Inadimplentes terão “perdão” em dívidas abaixo de R$ 100 com o programa Desenrola Brasil; entenda
Com a facilitação, milhões de pessoas poderão ter seus nomes limpos e voltar a consumir, reaquecendo parte da economia nacional.
O Programa Desenrola Brasil é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com instituições financeiras e outras empresas, para realizar a renegociação de dívidas da população brasileira.
A ideia central é limpar o nome e garantir a quitação dos débitos dos cidadãos inadimplentes. Mas, existem algumas condições para a participação no programa, que é dividido em 2 faixas.
Quem busca aderir ao programa Desenrola Brasil pode ter seu nome limpo, permitindo que obtenham crédito e façam contratos de aluguel, desde que não apresentem outras restrições.
Porém, é essencial compreender que a suspensão da negativação não é um perdão completo.
A dívida até R$ 100 é temporariamente suspensa, e o cidadão deve renegociá-la, caso não consiga pagá-la integralmente. Se o acordo não for feito ou não for quitado, a negativação é retomada.
Veja as fases do programa de renegociação do Governo Federal
A primeira etapa iniciou em julho e abrangeu dívidas bancárias de pessoas com renda igual ou menor que R$ 20 mil, com débitos até R$ 5 mil.
A ideia foi ajudar pessoas físicas que deviam valores até R$ 100 a limparem os seus nomes. Como uma das vantagens, foi possível parcelar o débito.
A segunda fase do programa está prevista para começar em setembro, atendendo aos integrantes da Faixa 2 do programa governamental. O governo está desenvolvendo um app para facilitar o acesso.
(Imagem: divulgação)
Assim, nesta fase, pessoas que recebem até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou estejam inscritas no Cadastro Único do Governo Federal poderão renegociar até R$ 5 mil.
Nessa etapa, serão inclusos também os débitos do setor de serviços, como as contas de luz, água, internet e demais débitos afins.
Não pagamento de dívidas gera inadimplência novamente
Contudo, é importante ressaltar que o não cumprimento das parcelas renegociadas resultará em nova negativação. A renegociação das dívidas deve ser honrada totalmente para garantir melhores condições e evitar novamente o nome sujo.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta que, se o cidadão aderir ao programa e pagar apenas parte das dívidas renegociadas, ele será negativado pelo valor que ficou em aberto, acrescido de encargos como juros de mora e multa por atraso.
As instituições bancárias oferecerão a possibilidade de renegociação diretamente com os clientes, com condições variáveis entre cada banco.
70 milhões de pessoas estão com a expectativa de obter condições especiais para facilitar a regularização das dívidas por meio do programa.
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