Prefeitura suspende aulas em escola após encontrar professora com diploma falso; veja
O caso ocorreu na cidade de Franca, no interior de São Paulo, e só veio à tona após uma denúncia enviada à Prefeitura. Durante a apuração do caso, foram encontradas outras irregularidades.
A Secretaria Municipal de Educação de Franca (SP) tomou uma medida drástica nesta terça-feira, 22, ao suspender as atividades de uma escola conveniada localizada no bairro Jardim Redentor, localizado na mesma cidade, que fica no interior do estado de São Paulo.
A escola atendia a cerca de 20 crianças, com idades entre 1 e 5 anos, da rede pública de ensino. A suspensão foi decretada após surgirem suspeitas sobre a legitimidade dos diplomas de duas professoras da unidade.
Entenda o caso
Uma denúncia enviada à Prefeitura alertou para a possível utilização de identidades falsas por duas profissionais que estavam lecionando na escola, supostamente por não terem diplomas de Pedagogia.
Diante dessa denúncia, fiscais da Prefeitura compareceram à escola, que operava através do programa Mais Creches para averiguar a situação pessoalmente. Durante a inspeção, foram descobertas irregularidades que confirmaram a suspeita.
Uma das professoras foi confrontada com perguntas sobre seus dados pessoais, e, ao cometer erros, acabou por admitir que havia usado uma identidade falsa para poder lecionar. Ela confessou ter obtido um diploma falso de uma prima.
Márcia Gatti, secretária de Educação de Franca, explicou: “Recebemos a denúncia e fomos à escola pedir os documentos originais, pois eles tinham apenas as cópias. Enquanto a proprietária foi buscar essas cópias, os fiscais perguntaram informações básicas, e a professora errou a data de nascimento1l*.
O caso foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde foi registrado um boletim de ocorrência relacionado à falsidade ideológica.
A professora envolvida será investigada pelo 5º Distrito Policial de Franca, enfrentando possíveis acusações de uso de documento falso e exercício ilegal de profissão. As investigações se estenderão também à diretora da escola, que pode ser responsabilizada.
Além da questão dos diplomas falsos, a Vigilância Sanitária encontrou problemas de ordem sanitária, como a falta de cobertura em uma piscina, ausência de mosquiteiras nas janelas e móveis impróprios armazenados em áreas expostas.
A escola teve seu convênio com a Prefeitura cancelado, e as crianças serão realocadas para outras unidades de ensino na Zona Norte de Franca.
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