Empresa cria cápsula que permite que humanos 'vivam' no fundo do oceano; veja

O oceano é um verdadeiro mistério para os cientistas. Até hoje nós não temos tecnologia o suficiente para explorar o mar que cobre 70% do nosso planeta e lhe dá a coloração azul.

Isso porque a cada metro de profundidade a pressão é maior, assim, alguns mergulhos podem ser mortais. Contudo, uma empresa especializada em tecnologia oceânica planeja lançar uma cápsula inovadora até o ano de 2027.

Se este plano for concretizado, haverá a capacidade de se manter a uma profundidade de até 200 metros no oceano por um período de 28 dias.

Conheça a cápsula que suporta altas pressões oceânicas

(Imagem: Reprodução/Deep)

Esse veículo revolucionário, conhecido como Sentinel e desenvolvido pela empresa britânica Deep, está programado para se tornar uma instalação submarina permanente.

Nesse sentido, a forma como os seres humanos interagem com o ambiente marinho será definitivamente redefinida. Sua característica notável é seu design modular.

Ele pode ser configurado de várias maneiras diferentes, adaptando-se às necessidades específicas e aos objetivos da missão em questão. Confira nas imagens:

(Imagem: Reprodução/Deep)

(Imagem: Reprodução/Deep)

Tal inovação promete abrir novas possibilidades na exploração e pesquisa dos oceanos, proporcionando uma plataforma segura e versátil para a convivência prolongada no fundo do mar.

A capacidade de montagem flexível oferecida pelo design modular do Sentinel permite que a estação seja ajustada a diversas finalidades.

Isso pode incluir, por exemplo, pesquisa científica, observação da vida marinha e exploração de ecossistemas submarinos.

A cápsula é devidamente equipada com um sistema de pressão ajustável, que consegue atingir até 20 vezes a pressão da superfície. Ela ainda tem a capacidade de explorar as regiões mais profundas dos oceanos.

Nessas profundezas, é possível encontrar 90% da vida marinha que vive sob total escuridão, uma vez que os raios solares não alcançam tal profundidade. Além disso, a temperatura é de, em média, 4 °C.

Assim, o projeto demonstra como a tecnologia possibilita desbravar novos horizontes dentro de oceanos.