Mais um autor de renome internacional processa o ChatGPT; saiba mais
A OpenAI, dona do chatbot inteligente, vem sofrendo vários processos por causa de direitos autorais, e o último tem chamado a atenção. Entenda o caso!
Na era da Inteligência Artificial (IA), o ChatGPT emerge como uma ferramenta multifacetada, pronta para atender a uma miríade de propósitos, desde auxiliar em pesquisas até gerar conteúdo criativo e fornecer suporte ao cliente.
No entanto, essa versatilidade não vem sem desafios, e um deles é a questão dos direitos autorais. A notoriedade crescente dos chatbots criados pela IA trouxe consigo uma onda de preocupações relacionadas a esse ponto.
Nesse sentido, Michael Chabon, um renomado vencedor do Prêmio Pulitzer, é apenas um dos muitos autores que decidiram confrontar essa questão diretamente com o ChatGPT, da OpenAI.
Michael moveu um processo contra a OpenAI juntamente com um grupo de escritores dos Estados Unidos alegando que o chatbot, que inclusive recebeu um investimento bilionário da Microsoft, utilizou indevidamente suas obras para treinar a tecnologia. Saiba mais abaixo!
ChatGPT é denunciado por autor renomado
Esse processo coletivo representa o terceiro caso desse tipo movido por autores contra a OpenAI. Até o momento, a empresa permanece em silêncio sobre as acusações.
Além disso, outras gigantes da tecnologia, como Microsoft, Meta Platforms e Stability AI, também enfrentam processos semelhantes.
Todas alegam irregularidades e argumentam que a IA utiliza material protegido por direitos autorais disponível na internet como parte legítima de seu treinamento.
No processo de treinamento do ChatGPT, obras literárias, peças de teatro e artigos desempenham um papel crucial, sendo considerados “os melhores exemplos de escrita longa e de alta qualidade”.
Os autores argumentam que suas criações foram incorporadas ao conjunto de dados de treinamento do ChatGPT sem sua autorização, permitindo que o sistema reproduza com precisão seus trabalhos e gere textos que imitam seus estilos distintos.
Essa ação legal não apenas busca compensação financeira não especificada para reparar os danos, mas também almeja pôr fim às alegadas “práticas comerciais ilegais e antiéticas” realizadas pela OpenAI.
Por fim, esses casos indicam que estamos diante de um desafio crescente na interseção entre criatividade humana e inteligência artificial, em que o equilíbrio entre inovação e proteção dos direitos autorais se torna cada vez mais complexo.
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