Carta babilônica de 3,8 mil anos viraliza e conteúdo vai te fazer rir; confira!

O documento antigo pertence à época do reinado de Hamurabi e trata de um embate entre pais e filhos que reverbera até hoje. Entenda!

Você já deve ter escrito cartas para sua mãe, reclamando das mais diversas coisas, durante sua adolescência. Acontece que, aparentemente, este hábito dos jovens é bem mais antigo do que se imagina. Afinal, jovens babilônios já faziam isso!

Aqui, não estamos usando a gíria “babilônicos”. Estamos, literalmente, falando de pessoas que moraram na antiga Babilônia, há mais de 3 mil anos.

Recentemente, viralizou no TikTok a carta de um estudante da Babilônia, escrita para sua mãe, datada de 1792 a 1750 a.C. O teor do documento foi publicado pelo site ILFSciente.

Nas linhas, o garoto, Iddin-Sin, queixa-se de suas roupas. Ele deseja modelos novos. Não é um conflito super atual? Continue lendo e saiba mais!

Não é possível

Sim, a tradução foi fornecida pela Faculdade de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres.

No entanto, o jovem não é tão “afrontoso” quanto você deve ter imaginado. Na verdade, a introdução da carta é extremamente polida e educada.

“Diga à senhora Zinû: Iddin-Sin envia a seguinte mensagem”, lê-se na carta, que foi redigida em um tablete de argila e escrita no idioma cuneiforme, a língua matriz da antiga Mesopotâmia. “Que os deuses Šamaš, Marduk e Ilabrat mantenham você para sempre com boa saúde por minha causa”, completa o rapaz.

Depois, o menino começa a detalhar suas queixas sobre os trajes. “As roupas dos cavalheiros melhoram a cada ano; entretanto, você diminui a qualidade das minhas roupas de ano para ano”, disse ele.

“Você ficou rica reduzindo e reduzindo minha roupa?”, salientou, em tom claramente de alfinetada. “Enquanto a lã é consumida como pão em nossa casa, você reduziu minhas roupas”, completou o jovem.

“Você não é todo mundo”

É possível perceber que até mesmo as comparações são as mesmas, o jovem até se compara com seus colegas. Ele alega que o filho de um funcionário de seu pai possui roupas mais novas do que as dele.

E ainda é dramático: “Enquanto você me deu à luz, a mãe dele [o citado colega] o adotou. E embora a mãe dele o ame, você não me ama”. Ou seja, adolescentes sempre foram como são hoje. A culpa realmente é dos hormônios.

Pelo menos até onde se sabe, o jovem reclamante não teve o seu pedido respondido pela mãe. Pelo menos nenhuma resposta foi encontrada pelos arqueólogos.

Dá até vontade de ter sido uma mosquinha há 3,8 mil anos atrás para saber se a mãe realmente fez roupas novas para ele.

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