Mães cientistas e pesquisadores com deficiência vão receber bolsas de pesquisa no RJ
O benefício será concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Em anúncio recente, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) garantiu a concessão de bolsas de pesquisa para mães cientistas e pesquisadores que tenham algum tipo de deficiência.
Os editais, que estão previstos para 2024, foram elaborados pela Comissão Permanente de Equidade, Diversidade e Inclusão da entidade e posteriormente aprovados pelo seu conselho superior.
A primeira chamada (edital) será para mulheres pesquisadoras que se tornaram mães nos últimos seis meses. O edital posterior contemplará os pesquisadores com deficiência.
Critérios do novo programa
(Imagem: divulgação)
Ao todo, serão aceitas 21 propostas de acolhimento de projetos de pesquisa de mães cientistas que tenham atuado em alguma instituição de ciência e tecnologia com sede no estado do Rio de Janeiro.
Para tanto, essas mulheres precisam ter se tornado mães nos últimos seis meses, como supracitado. Além disso, a maternidade pode ter sido estabelecida biologicamente ou por meio de adoção de uma criança.
O Instituto Serrapilheira e o Parent in Science estão apoiando essa modalidade de oferta de bolsas para mães que trabalham para valorização da prática científica.
No caso dos pesquisadores com deficiência, serão 15 projetos. Também já se sabe que para ter seu projeto apreciado o cientista deve ter título de doutor e ter atuado como professor ou técnico em instituições científicas do RJ.
A deficiência apresentada pelo especialista pode ser tanto congênita quanto adquirida, como sequelas de acidentes ou enfermidades.
De acordo com a Faperj, cada projeto terá um orçamento de R$ 120 mil e contemplará a concessão de bolsas de iniciação para estudantes que se interessem em auxiliar o pesquisador responsável.
“Os recursos devem totalizar R$ 120 mil para cada projeto. A chamada Apoio às Mães Cientistas terá bolsas de Iniciação Científica. Já o edital de Apoio aos Cientistas com Deficiência deve contar com bolsas de Treinamento e Capacitação Técnica (TCT), além de bolsas de Iniciação Científica”, descreveu a instituição.
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