5 riscos que você corre ao dormir com ar-condicionado ligado

Descubra os potenciais riscos do uso de ar-condicionado à noite e dicas para diminuir seus efeitos adversos à saúde.

O uso do ar-condicionado durante a noite é uma prática comum, especialmente em regiões de clima quente, onde as temperaturas elevadas dificultam o sono.

No entanto, embora o aparelho traga conforto imediato, mantê-lo ligado enquanto dormimos pode acarretar diversos riscos à saúde, principalmente se não for utilizado corretamente.

Problemas respiratórios, ressecamento da pele e interrupções no sono são apenas alguns dos efeitos adversos que o uso inadequado do ar-condicionado pode causar.

Entender esses riscos é essencial para adotar medidas que minimizem os danos, sem abrir mão do conforto térmico.

Ajustar a temperatura, manter a umidade do ar e cuidar da manutenção do aparelho são práticas que ajudam a tornar o ambiente mais saudável e seguro.

Mas quais são os riscos e como podemos mitigá-los? Confira!

5 riscos que você corre ao dormir com ar-condicionado ligado

1. Distúrbios musculares

Exposição prolongada ao ar frio pode causar contração muscular, levando a dores e rigidez. Pessoas que já sofrem de problemas musculares ou articulares podem sentir um agravamento desses sintomas ao dormirem em um ambiente muito frio.

A mudança brusca de temperatura ao sair de um quarto climatizado também contribui para o desconforto.

2. Interrupções no sono

Temperaturas muito baixas e o som constante do ar-condicionado podem atrapalhar o ciclo natural do sono, resultando em interrupções e dificuldade para adormecer novamente. Isso prejudica a qualidade do sono e pode provocar cansaço ao longo do dia.

3. Problemas com a pele e os olhos

A baixa umidade do ar em ambientes com ar-condicionado também afeta a pele e os olhos, causando ressecamento. A pele pode se tornar seca e áspera, aumentando o risco de irritações e alergias.

Nos olhos, o ressecamento pode provocar vermelhidão, coceira e visão embaçada, sintomas que pioram após longos períodos expostos a ambientes secos.

4. Propagação de doenças

Se os filtros do ar-condicionado não forem limpos regularmente, o aparelho pode se tornar um propagador de germes, bactérias e vírus, aumentando o risco de infecções respiratórias, como gripes, resfriados, amigdalites e até pneumonia.

Esses problemas se agravam em ambientes fechados e sem circulação adequada de ar, onde a renovação de oxigênio é limitada.

5. Ressecamento das vias respiratórias

O ar-condicionado remove a umidade do ambiente, o que pode causar o ressecamento das vias respiratórias. Isso é especialmente prejudicial para quem sofre de doenças respiratórias, como asma, rinite ou bronquite.

A mucosa nasal ressecada pode dificultar a filtragem de partículas, favorecendo crises alérgicas e outros problemas respiratórios, como tosse, espirros e inflamações.

Medidas para mitigar os danos

Especialistas recomendam manter o ar-condicionado em uma temperatura entre 23ºC e 26ºC. Essa faixa é confortável e evita que o ambiente fique frio demais, o que minimiza os riscos de ressecamento e desconforto muscular.

Para contrabalancear o ressecamento causado pelo ar-condicionado, é recomendável usar um umidificador no quarto.

Isso ajuda a manter o nível de umidade adequado e evita que as vias respiratórias e a pele fiquem ressecadas.

Outro ponto de grande atenção é a manutenção do ar-condicionado. Limpar ou trocar os filtros regularmente evita a proliferação de bactérias, fungos e vírus no ambiente.

Além disso, um ar-condicionado limpo melhora a qualidade do ar e ajuda a prevenir alergias.

Quando possível, faça pausas no uso do ar-condicionado. Ventilar o ambiente com janelas abertas ajuda na renovação do ar e na circulação de oxigênio, reduzindo o risco de infecções e melhorando a qualidade do ar.

Evite direcionar o fluxo de ar diretamente para o corpo durante a noite. Isso pode agravar problemas respiratórios e causar ressecamento.

O ideal é posicionar o ar-condicionado de forma que o ar circule pelo ambiente sem incidir diretamente sobre você.

*Com informações de CNN Brasil, Hospital Paulista de Otorrinolaringologia e Onmanorama.

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