Bebe café todos os dias? A verdade por trás desse hábito que ninguém conta

Levante a mão quem não acorda já pensando no cafezinho. O consumo de cafeína é uma prática cotidiana para grande parte da população.

Seja no tradicional cafezinho ou em bebidas energéticas, a cafeína é utilizada para proporcionar mais energia e melhorar a concentração.

Contudo, apesar de seus efeitos estimulantes e benéficos em doses moderadas, o excesso pode desencadear uma série de problemas de saúde.

Saber equilibrar a ingestão diária é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios da cafeína sem prejudicar o organismo.

A cafeína age diretamente no sistema nervoso central, ajudando a aumentar os níveis de alerta e reduzindo a sensação de fadiga.

Além do café, que é uma fonte natural de cafeína, as bebidas energéticas também oferecem essa substância, mas combinada com outros ingredientes estimulantes, como taurina e guaraná.

Embora ambas as fontes forneçam o impulso de energia desejado, elas possuem diferenças importantes em termos de benefícios e potenciais riscos.

Benefícios do café

O café, além de ser uma fonte confiável de cafeína, contém uma série de antioxidantes e nutrientes essenciais, como vitaminas B2 e B3, potássio e magnésio.

Diversos estudos indicam que o consumo moderado de café pode estar associado à redução do risco de doenças como Parkinson, Alzheimer e diabetes tipo 2.

Esses efeitos benéficos são atribuídos não apenas à cafeína, mas também aos compostos bioativos presentes nos grãos de café.

Além de melhorar o desempenho mental e físico, o café pode ter propriedades anti-inflamatórias. Seu consumo também está ligado à redução de certos tipos de câncer e à melhora do humor, graças ao aumento dos níveis de dopamina no cérebro.

No entanto, é importante lembrar que esses benefícios podem ser comprometidos pelo uso excessivo de açúcar ou adoçantes artificiais no preparo da bebida.

Bebidas energéticas

As bebidas energéticas têm conquistado popularidade, principalmente entre os jovens, devido ao rápido aumento de energia que proporcionam.

Combinando cafeína e outros estimulantes, como guaraná, taurina e ginseng, essas bebidas prometem maior foco e desempenho físico.

Uma lata de bebida energética pode conter até 160 mg de cafeína, aproximadamente o mesmo que duas xícaras de café.

Apesar da eficácia imediata, o consumo frequente de energéticos pode trazer problemas de saúde a longo prazo.

O alto teor de açúcares e a quantidade elevada de cafeína em um único produto são fatores preocupantes.

Além dos riscos cardíacos, há relatos de aumento da ansiedade, hipertensão e insônia entre os consumidores frequentes.

Estudos também mostram que o uso abusivo pode levar ao desenvolvimento de dependência, principalmente entre os adolescentes.

Consumo diário ideal de cafeína

Para a maioria dos adultos, até 400 mg de cafeína por dia é considerado um consumo seguro, de acordo com especialistas.

Isso equivale a cerca de quatro xícaras de café ou duas latas de bebidas energéticas mais fortes. Gestantes devem ser mais cautelosas, limitando a ingestão a 200 mg diários, devido ao risco de complicações na gravidez.

É importante lembrar que a sensibilidade à cafeína varia de pessoa para pessoa. Enquanto algumas podem consumir grandes quantidades sem sentir efeitos adversos, outras podem experimentar insônia, palpitações e desconforto gastrointestinal com doses menores.

Portanto, ouvir o próprio corpo é fundamental para manter o equilíbrio e evitar problemas de saúde.

Comparação de cafeína em diferentes bebidas

A quantidade de cafeína em bebidas populares pode variar bastante. Um café expresso (30 ml) contém entre 47 e 75 mg de cafeína, enquanto uma xícara de café filtrado pode chegar a 200 mg, dependendo do método de preparo.

Em comparação, bebidas energéticas geralmente oferecem entre 80 e 160 mg de cafeína por lata, tornando-as potentes em termos de estimulação rápida.

Compare a cafeína de algumas bebidas:

• Café americano (354 ml): 154 mg de cafeína;
• Red Bull (250 ml): 80 mg de cafeína;
• 5-Hour Energy (59 ml): 200 mg de cafeína.

Com esses dados em mente, é possível controlar melhor o consumo de cafeína e garantir que os níveis ingeridos estejam dentro dos limites recomendados.

*Com informações de Minha Vida, University Hospitals e Business Insider.