Recall da Stanley: sua garrafa está entre as 2,6 milhões que oferecem risco de queimaduras?

A renomada marca Stanley, conhecida por fabricar utensílios para bebidas, anunciou um recall significativo de seus produtos. No dia 12 de dezembro, a empresa comunicou a retirada de 2,6 milhões de garrafas térmicas, decisão motivada por riscos de queimaduras associados às tampas dos objetos.

O recall abrange especificamente as garrafas de viagem Stanley Switchback e Trigger Action, modelos vendidos nos Estados Unidos entre junho de 2016 e dezembro de 2024. O comunicado foi oficializado pela Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA.

O problema reside nas tampas de polipropileno. Quando expostas ao calor e torque, elas podem soltar-se, expondo os consumidores ao risco de queimaduras.

Até o momento, a empresa recebeu mais de 90 reclamações globais, sendo 38 relacionadas a queimaduras. Das ocorrências, 11 exigiram atenção médica.

Repercussão e medidas futuras

Em busca de resolver a situação, a Stanley Brasil está em diálogo com agências regulatórias de diversos países. O objetivo é definir os próximos passos para assegurar a segurança dos consumidores.

A companhia promete atualizações à medida que novas ações sejam desenvolvidas.

A reformulação de marca da Stanley, ocorrida em 2020, visava atrair uma clientela diversificada, especialmente mulheres. A estratégia incluiu o lançamento de novas cores e designs, além de colaborações com influenciadores digitais. No entanto, o atual recall representa um desafio para a reputação da marca.

O Procon-SP ainda não se pronunciou sobre o caso. Enquanto isso, agências regulatórias e investidores de todo o mundo aguardam ações concretas da Stanley para lidar com os impactos do recall.

Garrafas convocadas no recall

Conforme comunicado da Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA, os seguintes modelos e lotes apresentam risco de queimadura:

A situação ressalta a importância de as empresas manterem um controle rigoroso sobre a qualidade de seus produtos. A segurança do consumidor deve ser sempre a prioridade, garantindo que incidentes como este sejam rapidamente resolvidos e evitados no futuro.