O polvo-dumbo é um animal interessante e ainda pouco conhecido pelos humanos. Por causa da sua anatomia e a forma como nada, foi nomeado pela semelhança com o personagem da Disney, Dumbo.
Devido à dificuldade de acesso ao seu habitat, dificilmente os humanos serão uma ameaça a esta biodiversidade, no entanto, as mudanças climáticas e a poluição da água podem se tornar uma preocupação a sua sobrevivência.
Como o polvo-dumbo é pouco estudado, veja quais são as informações colhidas até hoje!
Características do polvo-dumbo
O animal é marcado por longos tentáculos e duas barbatanas nas laterais da cabeça.
Sua coloração é clara pela falta de luz no habitat. Além disso, ainda não foi registrado seu tamanho médio. Contudo, sabe-se que é um gênero composto por 13 espécies registradas até agora.
Comportamento do polvo-dumbo
Por residir nas profundezas dos oceanos, sabemos pouco do polvo-dumbo. Sua alimentação é composta por crustáceos, bivalves e vermes. Enquanto as barbatanas impulsionam seu corpo pela água, os tentáculos tocam o chão procurando alimento. Uma vez encontrado, o polvo o engole inteiro.
A reprodução aparenta não ter período específico, sendo que a fêmea possui ovos em diferentes estados da maturação. Quando as condições ambientais estão favoráveis, ela fecunda um ovo e o deposita em algum lugar dos octocorais.
Os filhotes nascem totalmente independentes, caçando presas ainda nesse ambiente.
Habitat do polvo-dumbo
Este é o polvo que vive em maior profundidade oceânica, localizado entre 2.000 e 5.000 metros abaixo da superfície. Nessa camada, não há luz solar e a pressão atmosférica é considerável.
O polvo-dumbo já foi encontrado nos oceanos Pacífico e Atlântico, na América do Norte, nas Filipinas, nas ilhas Açores, Nova Zelândia, Austrália e Nova Guiné. Sendo assim, não aparentam ter preferência de região.
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