Por que a ciência aponta que nosso corpo precisa de mais descanso em climas mais frios?

O corpo humano precisa descansar em média de 6 a 8 horas por noite. Porém, no inverno, as horas de descanso devem ser aumentadas.

O outono acaba de chegar no Brasil, e países do hemisfério norte recebem a estação em que as flores começam a dar o ar da graça. A primavera chegou para esses países após longos dias de frio causado pelo inverno.

A chegada de uma nova estação significa muito para todos nós, pois novos hábitos começam a surgir e novas condições de saúde também se apresentam de diferentes formas.

Em muitos desses países, no hemisfério norte, os dias vão ficando mais quentes de forma gradual, e os dias frios concedem lugar aos dias floridos. O que muitos não sabem é que a mudança climática vai afetar diretamente a qualidade do sono, como acontece anualmente, pois muitos começam a reduzir a rotina noturna, como comprovam as pesquisas científicas mais recentes.

No inverno, por exemplo, a dificuldade de levantar da cama e enfrentar um novo dia é uma perspectiva geral que os cientistas conseguem afirmar. As pessoas sentem dificuldade em levantar e precisam de mais tempo de descanso, fazendo com que o “modo soneca” do despertador fique ativo por mais uns minutos. É claro, a ciência afirma que os dias frios exigem mais horas de sono noturna.

O corpo precisa descansar mais no inverno

A ciência afirma nas pesquisas mais recentes que os dias de frio exigem mais horas de sono noturno comparado aos dias quentes do verão. As horas a mais de sono influenciam as pessoas que moram em cidades e estão expostas a luzes artificiais, alterando a influência que a luz natural tem na qualidade do sono.

Quem explica essas mudanças é o chefe da clínica de sono do Hospital St. Hedwig, na Alemanha, o pesquisador Dieter Kunz. Antes da pesquisa de Kunz, os estudos anteriores descobriram que estar exposto à luz artificial antes do momento do sono pode alterar o ciclo natural do sono, implicando diretamente a secreção de melatonina.

Na Alemanha, porém, os registros científicos mais atuais foram testados em 188 pacientes que residem em cidade e enfrentam a condição do sono alterado nos dias de inverno. Concluíram que os pacientes da cidade, expostos à luz artificial, dormem mais uma hora de sono nos meses de inverno comparado ao mês de junho, quando é verão na Europa.

A pesquisa revela que os pacientes sofreram variações no sono REM (movimento rápido dos olhos, em inglês), que é o estágio do sono em que as pessoas sonham. Esse estágio do sono foi 30 minutos mais longo no inverno comparado aos dias de verão.

Embora a pesquisa tenha sido realizada na Europa, conforta o nosso subconsciente saber que adiar o despertador nos dias de inverno é uma questão saudável para o corpo humano e faz parte de um processo natural.

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