A Geração Z se afastou do Facebook enquanto rede social luta pela atenção

O Facebook tem lutado cada vez mais para atrair a atenção do publico mais novo, mas a Geração Z tem dado preferência a outras redes sociais.

O Facebook sabe que tem sido útil para comparar com atitudes dos mais velhos. E não, eles não estão mortos ou fadados ao fracasso, muito pelo contrário. Faz parte dos desejos da plataforma de exterminar a percepção de que é exclusivamente para os mais velhos, uma crença sustentada pelos jovens nos últimos anos.

Agora, com o seu maior concorrente, o TikTok, enfrentando um grande embate governamental devido às tensões crescentes entre a China e os Estados Unidos, o Facebook vê uma oportunidade para se posicionar como uma alternativa local confiável. São relatos como Devin Walsh, jovem norte-americano, que fazem a rede social parecer permanentemente ultrapassada.

“Não lembro da última vez que acessei Deve ter sido há anos”, disse Walsh, de 24 anos, residente em Manhattan. Em vez disso, ela verifica o Instagram, também propriedade da Meta, empresa controladora do Facebook, cerca de cinco ou seis vezes por dia. Certamente, o TikTok se tornou o point do publico mais novo, rede social que o algoritmo faz o seu belíssimo trabalho.

Ao longo dos anos, o Facebook tem sido notoriamente cauteloso em divulgar dados específicos sobre seus usuários, o que torna difícil avaliar seu desempenho entre os jovens adultos. No entanto, pesquisadores externos afirmam que o engajamento da plataforma está diminuindo nesse grupo mais novo.

Facebook luta para atrair a atenção da Geração Z

O público da Geração Z pode ser um verdadeiro problema para o Facebook dentro dos próximos anos. O mais improvável, inclusive, é que Walsh não consegue imaginar um cenário em que o Facebook, ao qual ela aderiu quando estava na 6ª série, se torne uma parte regular de sua vida novamente. Possivelmente, outros jovens pensam como ela.

“É a imagem da marca, certo? Quando penso no Facebook, penso em algo ultrapassado, pessoas mais velhas, como pais postando fotos de seus filhos, atualizações aleatórias de status e também discussões políticas”, disse a jovem norte-americana.

O Facebook enfrenta um desafio peculiar. Atualmente, 3 bilhões de pessoas fazem check-in mensalmente na plataforma, o que representa mais de um terço da população mundial. Além disso, 2 bilhões de pessoas fazem login diariamente. No entanto, o problema não é por agora, pois os números podem diminuir durante as próximas décadas.

Para as gerações mais jovens, como aqueles que estão ingressando no ensino médio ou já estão nele, o Facebook definitivamente não é o lugar onde eles querem estar e talvez nem seja uma opção. Sem a participação desse grupo demográfico influente, o Facebook, que ainda é a principal fonte de receita para a Meta, corre o risco de se tornar secundário.

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