Meta quer construir próprio ChatGPT após fracasso do metaverso
Conheça o projeto da Meta para a criação do seu próprio ChatGPT.
Depois do sucesso da Microsoft e da OpenAI com o ChatGPT e o Google com o Bard, agora a Meta está construindo a sua própria IA para utilizá-la em seus produtos, como WhatsApp, Messenger e Instagram. A Inteligência Artificial tem sido a maior tendência nos tempos atuais, e é claro que Mark Zuckerberg não iria ficar para trás nisso. Abaixo confira o ChatGPT criado pela Meta.
O modelo de linguagem LLaMA da Meta
Nesta última semana, a Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, fez um anúncio de que está trabalhando em uma Inteligência Artificial (IA) generativa que irá se chamar LLaMA, com objetivos semelhantes aos do ChatGPT.
Mas agora a Meta quer ir além no projeto: uma nova área de projetos de IA foi criada especialmente para desenvolver a tecnologia para produtos do Facebook, além disso, o desenvolvimento está sendo feito por Mark Zuckerberg, o presidente da companhia.
O setor responsável pela criação do LLaMA será comandado por Ahmad Al-Dahle, o vice-presidente de IA no Facebook, que será supervisionado pelo engenheiro de longa data e diretor de produtos da empresa, Chris Cox.
Além disso, no anúncio de divulgação do novo projeto, a Meta informou:
“Ao longo do último ano, modelos de linguagem [de inteligência artificial] mostraram uma nova capacidade de gerar textos criativos, resolver teoremas matemáticos, prever estruturas de proteínas, ler e responder perguntas e mais. Eles são um exemplo claro dos benefícios em potencial que a inteligência artificial pode oferecer para bilhões de pessoas.”
Por que a Meta está apostando nos modelos de IA?
Esse investimento da Meta em novas tecnologias de IA, na verdade, é uma resposta ao alto sucesso que os modelos generativos estão fazendo nos últimos meses.
A OpenAI, dona do ChatGPT, fechou uma parceria bilionária com a Microsoft para trabalhar na ferramenta de IA. Até então, a única gigante da tecnologia próxima da concorrência era o Google, que também tem sua versão de IA generativa, que é o Bard.
A Meta, nos últimos anos, estava voltada para o metaverso, porém agora a empresa está tentando se inserir no setor das IAs generativas, com o desenvolvimento do LLaMA.
Mark Zuckerberg disse o seguinte:
“Em curto prazo, vamos nos concentrar na construção de ferramentas criativas e expressivas. Em longo prazo, vamos nos concentrar no desenvolvimento de pessoas de IA que podem ajudar as pessoas de várias maneiras.”
Como empresa utilizará a inteligência artificial?
O próprio presidente da Meta, Mark Zuckerberg, respondeu a essa pergunta em suas redes sociais:
“Estamos explorando experiências com texto (como conversas no WhatsApp e no Messenger), com imagens (como filtros criativos do Instagram e formatos de anúncio), com vídeo e outras experiências multimodais. Temos muito trabalho fundamental a fazer antes de chegar às experiências realmente futurísticas, mas estou animado com todas as coisas novas que construiremos ao longo do caminho.”
Comentários estão fechados.