A Síndrome do Objeto Brilhante: Como os seres humanos rapidamente se iludem?

O conceito de ‘Síndrome do Objeto Brilhante’ busca desmistificar algumas ideais no imaginário coletivo que atribuem a felicidade a um único fator.

O tempo todo precisamos lidar com propagandas de produtos ou filosofias que nos garantem a felicidade, especialmente na sociedade atual. Por isso, não é incomum encontrarmos pessoas que se entregam totalmente a uma ideologia ou relacionamento, mesmo que não faça sentido. Para entender mais sobre esse fenômeno, veja agora o que é a síndrome do objeto brilhante.

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Nem tudo o que reluz é ouro

Você já se viu em uma situação de completa obsessão por alcançar um objetivo ou de dedicação a um relacionamento e depois percebeu que tudo foi inútil? Pois então saiba que provavelmente você desenvolveu a “Síndrome do Objeto Brilhante”, que é o momento em que nós acreditamos fielmente que a realização de uma determinada vontade nos fará mais felizes.

Entretanto, vale dizer que essa ideia de que seremos mais felizes quando conseguirmos algo que idealizamos, é pura ilusão. Segundo estudo, da Dra. Teresa Pearson, da Stony Brook University, mostra como somos reféns de mensagens que buscam nos convencer de ter uma vida melhor, mesmo que não faça muito sentido.

Ainda assim, todos nós estamos bombardeados desses conteúdos. Por exemplo, a indústria cinematográfica nos convence que o segredo para se sentir bem é o amor romântico dos filmes de Hollywood. Como essas mensagens são repetidas em excesso, não são poucas as pessoas que começam a acreditar fielmente que serão felizes apenas quando tiverem o amor da sua vida.

O papel das redes sociais no desenvolvimento da Síndrome

Certamente, a nossa geração é a mais refém da Síndrome do Objeto Brilhante. Nesse sentido, muitos pesquisadores sociais e das áreas da psicologia acreditam que as redes sociais desempenham papel importante nessa dinâmica. Isso porque, por meio das redes, estamos sempre achando que outras pessoas possuem mais do que nós.

Portanto, nós sustentamos ideais de felicidade que são muito difíceis de se alcançar, como o desejo de ter o corpo perfeito, a casa perfeita ou o emprego perfeito. Porém, especialistas alertam sobre como a realidade de comparação pode levar a um mal-estar terrível e permanente, de modo a causar um adoecimento psíquico.

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