A sua caligrafia pode sinalizar o início da doença de Alzheimer

O tipo mais comum de demência costuma dar sinais musculares e sua caligrafia pode mudar devido a isso.

Muitas doenças degenerativas e incuráveis podem ter seus sintomas e sua progressão controlados, especialmente quando o diagnóstico é feito nos primeiros indicativos da doença. O Mal de Alzheimer, o tipo mais conhecido de demência, se enquadra nesses requisitos e, por isso, é preciso ficar atento aos seus sinais. Entre eles, destacam-se mudanças na escrita do indivíduo acometido. Saiba mais sobre a relação entre caligrafia e Alzheimer:

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Relação entre caligrafia e Alzheimer

Estudo publicado em 2020 na Wiley Online Library, jornal científico estadunidense, mostrou os sinais percebidos em pacientes que estão começando a manifestar sintomas e sinais de Alzheimer. Entre os primeiros quadros, destacam-se alterações na caligrafia. Saiba mais:

Quais são as mudanças percebidas por suspeitos de Alzheimer?

A caligrafia fica trêmula e borrada, e isso se deve à perda do controle muscular. Além disso, percebe-se que os pacientes em suspeita ou tratamento por Alzheimer criam, não raramente, frases com sentidos desconexos e erros ortográficos. A razão disso é a degeneração cerebral, que afeta não apenas o controle dos músculos da mão e braço, mas também a forma como eles raciocinam. Em casos mais graves, a caligrafia se torna ilegível.

Como o Alzheimer afeta o aprendizado?

Como dito acima, não apenas a caligrafia é um indicativo. Outros distúrbios na escrita, como criação de frases desconexas, também podem corroborar a hipótese diagnóstica. A isso se deve à destruição e perda de função de células do hipocampo cerebral, que está associada com o aprendizado. Por isso, há extrema dificuldade de lembrar de informações recém aprendidas. Dessa forma, é possível que pacientes com Alzheimer se esqueçam como criar frases com concordância ou errem a escrita de algumas palavras.

A Doença de Alzheimer danifica os músculos?

Pode parecer intuitivo que, se os pacientes não conseguem escrever devido aos tremores, a doença cause algum prejuízo aos músculos. Porém, essa informação não é verdadeira. O tecido muscular não é prejudicado, a perda da função se deve, na verdade, a distúrbios na passagem de informação do cérebro – que está acometido pela doença – até os músculos.

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