Jovens criam inteligência artificial que pode prever Parkinson por meio da caligrafia

O Parkinson causa tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e altera a fala e a escrita. Entenda como a caligrafia pode ajudar a identificar a doença.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os movimentos de uma pessoa. Ela causa tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e altera a fala e a escrita. Nesse sentido, alguns jovens dos Estados Unidos desenvolveram uma inteligência artificial que consegue detectar essa doença por meio de análise da caligrafia do paciente.

Veja um pouco mais sobre a doença e saiba como funciona essa nova tecnologia que foca principalmente na micrografia.

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A inteligência artificial

A proposta dos irmãos Tanish Tyagi e Riya Tyagi, de 16 e 14 anos, era criar um modelo acessível que pudesse fazer a detecção precoce da doença de Parkinson. Depois de muitas pesquisas, o trabalho contou com a orientação de pesquisadores da Penn State University e com os laboratórios do Massachusetts General Hospital.

Os dados utilizados para a elaboração dessa inteligência artificial incluem imagens de código aberto de exames de desenho de 53 pessoas saudáveis e 105 pacientes de Parkinson. Com isso, os jovens extraíram das imagens várias características que lhes permitiram analisar os tremores através da escrita.

Por fim, no momento, os jovens estão trabalhando no processamento da imagem, atualizando o modelo e retornando resultados para proporcionar aos usuários um melhor entendimento do diagnóstico. Além disso, a ideia inicial é de melhorar a precisão do modelo, desenvolvendo-o ainda mais. A meta é que as pessoas possam preencher um formulário de avaliação de caligrafia e enviá-lo para detecção.

Doença de Parkinson

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos sofre com essa doença neurodegenerativa. No Brasil, a estimativa é de que cerca de 200 mil pessoas possuem Parkinson. Além disso, o Ministério da Saúde afirma que essa é a segunda doença neurodegenerativa progressiva mais frequente no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer.

A doença de Parkinson é causada pela morte repentina de neurônios que produzem a dopamina em um local bem específico, chamado de Substância Negra, que fica no cérebro. Por fim, em pesquisas recentes, os estudantes da USP descobriram uma nova substância que pode evitar a evolução do Parkinson no futuro.

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