A triste história do massacre britânico dos bichos de estimação durante a Segunda Guerra

Ao menos 750 mil animais domésticos morreram em uma semana logo no início da Segunda Guerra.

A Segunda Guerra Mundial era iminente no ano de 1939, de modo que os governos ao redor do mundo já se preparavam para isso. Foi o caso do Reino Unido, cujas autoridades reuniram-se e houve a criação de um comitê para decidir o destino dos animais durante a Segunda Guerra Mundial.

Assim, para impedir que os animais de estimação fossem mais uma questão durante o conflito, a recomendação foi a transferência dos mesmos. Por isso, cartazes foram espalhados pedindo que os donos levassem seus bichos para o interior ou os sacrificassem, para que não sofressem na guerra.

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Afinal, a guerra que começaria em algumas semanas seria a responsável por tirar a vida de milhões de cidadãos europeus e do mundo. Entretanto, os avisos circulados não impediram que houvesse um massacre dos animais de estimação no Reino Unido.

Animais foram sacrificados durante a Segunda Guerra

Muitas pessoas se dispuseram a levar os seus animais de estimação para um local que fosse seguro, de preferência no interior do país. No entanto, muitas outras, por incapacidade de locomoção ou outros motivos, tiveram que sacrificar seus bichinhos. Isso resultou em uma onda de mortes de animais nas clínicas veterinárias e também em abrigos para animais. E então, dentro de apenas uma semana, o país já havia chegado ao número de 750 mil animais sacrificados.

Uma tragédia

O grande massacre de animais de estimação aconteceu justamente durante a primeira semana do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial. Ou seja, a semana do dia 3 de setembro de 1939, que certamente nunca foi esquecida da memória daqueles que a viveram. Todavia, vale ressaltar que a ordem para sacrificar os animais de estimação foi vista como uma crueldade tanto por veterinários quanto civis. Isso porque muitas pessoas consideravam desnecessário o sacrifício dos bichos.

Por isso o NAPRAC (National Air Raid Precautions Animals Committee), órgão criado para resolver a questão dos animais, se manifestou logo em seguida. De modo que, em novo anúncio, enfatizaram que os animais que pudessem ficar em casa não deveriam ser mortos, porém, o massacre já havia acontecido.

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