Adeus, home office! Retorno ao escritório é a nova tendência nas empresas

Amplamente adotado durante a pandemia de Covid-19, o regime home office está passando por uma mudança significativa. Após a crise sanitária, muitas empresas começaram a reavaliar o modelo de trabalho remoto.

O regime híbrido emergiu como uma solução intermediária entre as demandas dos empregadores, que queriam a volta aos escritórios, e os empregados, que se acostumaram a trabalhar sem sair de casa e a não enfrentar o trânsito das grandes cidades.

Contudo, algumas companhias, especialmente nos Estados Unidos, estão agora exigindo o retorno completo ao escritório. Essa tendência também é vista na diminuição das vagas de home office no LinkedIn.

Um relatório recente do Flex Index destaca que 32% das empresas americanas já solicitaram que os trabalhadores retornem ao trabalho presencial em tempo integral. No segundo semestre de 2024, houve um aumento na exigência de retorno presencial por três dias por semana, passando de 19% para 28%.

Empresas líderes promovem o retorno

Grandes corporações, como Amazon, Apple e Disney, estão entre as que impulsionam essa mudança.

A Amazon adotou uma política de presença total no escritório a partir deste mês, enquanto a Apple requer que seus funcionários compareçam ao escritório pelo menos três vezes por semana. Na Disney, a exigência é de quatro dias de presença no local de trabalho.

Impacto no mercado de trabalho

Apesar do movimento em direção ao trabalho presencial, algumas empresas ainda valorizam o modelo híbrido. Segundo o CIPD, organizações que adotam esse sistema observam bons resultados no desempenho dos funcionários remotos.

Outras companhias, como IBM, Meta e Dell, também estão adotando o retorno gradual aos escritórios. Até mesmo o Zoom, um símbolo do home office, está repensando suas políticas.

No entanto, o futuro do trabalho permanece incerto, com uma tendência crescente para o retorno presencial nas grandes empresas. Essa transformação no ambiente está moldando um novo cenário para o futuro das relações corporativas.