Não é mais o ouro! Ródio se torna o metal mais caro do mundo e te explicamos o porquê

Recentemente, o ródio conquistou o título de mineral mais caro do mundo, ultrapassando até mesmo o ouro. Esse metal, essencial na indústria devido à sua resistência e versatilidade, é cada vez mais procurado em diversas aplicações.

Utilizado principalmente como catalisador em veículos a gasolina, o ródio desempenha um papel vital na redução das emissões de gases do efeito estufa. Além disso, sua aplicação na fabricação de joias de luxo destaca-se por seu valor e exclusividade.

Aumento da demanda e escassez

Ródio, considerado mais valioso até mesmo que o ouro (Foto: Shutterstock)

A demanda por ródio atingiu níveis impressionantes, alcançando 1,11 milhão de onças (31,4 mil quilos) em 2022. Esta procura elevou seu preço para US$ 4.660 por onça. O fato de ser um metal escasso contribui ainda mais para seu alto valor.

Embora a África do Sul seja o maior produtor mundial, novos depósitos de ródio foram descobertos na América do Sul, especificamente na Colômbia e no Brasil. Esses achados prometem reposicionar esses países no mercado global de metais preciosos.

Impacto na indústria

A indústria automobilística é a principal consumidora de ródio, responsável por cerca de 85% do uso total. Em carros a gasolina, o metal é essencial para reduzir as emissões poluentes, contribuindo para um ambiente mais limpo.

Além dos carros, a produção de joias de luxo também se beneficia das propriedades únicas do ródio, que oferece brilho e durabilidade excepcionais. Esta versatilidade torna o ródio indispensável em múltiplos setores.

Perspectivas futuras

Com a descoberta de novas reservas na América do Sul, a América Latina poderá tornar-se protagonista no comércio desse valioso metal. A expectativa é que a exploração desses depósitos impacte a oferta global e influencie os preços futuros.

A combinação de alta demanda, novas descobertas e aplicação crescente em diversas indústrias sinaliza que o ródio continuará a desempenhar um papel importante na economia mundial, mantendo-se no topo como o metal mais caro.