Afinal, o Clube das Cinco da Manhã está certo em incentivar a prática de acordar cedo todos os dias?

Por mais que algumas pessoas se beneficiem acordando exageradamente cedo, a prática pode não ser benéfica para outras.

O sono é uma necessidade biológica essencial para o bom funcionamento do corpo humano. No entanto, existe um debate acerca da hora ideal para acordar, com alguns especialistas promovendo a ideia de que acordar cedo pode trazer benefícios para a saúde.

O Clube das Cinco da Manhã é um grande exemplo dessa forma de pensar, mas existem algumas coisas a se considerar sobre o assunto.

A prática de acordar muito cedo

O Clube das Cinco da Manhã é um movimento que tem por objetivo incentivar a prática de acordar cedo para maximizar a produtividade e conquistar a melhor saúde possível. A ideia é de autoria do escritor canadense Robin Sharma, que, em sua obra “The 5AM Club”, propõe uma rotina que começa às cinco horas da manhã e termina antes das 21h.

Fórmula “secreta”

Para que a rotina se concretize, Robin traz a proposta de aplicar a fórmula 20/20/20, que consiste nos seguintes passos:

  • Dividir a primeira hora do dia em três sessões;
  • Distribuir propósitos diferentes para cada uma;
  • Realizar atividade física com alta intensidade na primeira sessão;
  • Refletir sobre o próximo dia na segunda sessão;
  • Separar momentos dedicados à aprendizagem na terceira sessão.

Pode trazer benefícios, mas…

Embora acordar cedo e praticar as atividades propostas pelo Clube das Cinco da Manhã possa parecer vantajoso, é importante salientar que o desempenho depende muito do sono.

Cada indivíduo tem o cérebro que funciona da sua própria maneira, o que faz com que alguns consigam ser mais produtivos em determinados horários em que outros não conseguem.

Nesse sentido, existem pessoas que são mais dispostas pela manhã, outras pela tarde, outras pela noite, não é uma regra geral. Portanto, a ideia de que acordar cedo é melhor para todos não é 100% verídica. É necessário compreender que cada pessoa é única e que não há uma fórmula mágica para a produtividade e para a saúde.

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