Afinal, seres humanos podem MESMO sobreviver em Marte? Descubra!

Cientistas criaram simulação para tentar responder a essa dúvida que nos assola desde as primeiras descobertas sobre o planeta vermelho.

Desde que o homem começou a pesquisar sobre Marte, surgiram várias teorias sobre a sobrevivência de uma colônia de seres humanos no planeta. As conversas acerca dessa possibilidade já estão bem adiantadas e há planos concretos para fazer isso acontecer.

Mas será que nós sobreviveríamos no planeta vermelho? Mais que isso, por quanto tempo ficaríamos vivos por lá? Cientistas criaram uma simulação para tentar responder a essas e outras perguntas. Confira abaixo!

Regras do estudo

Para fazer essa simulação, os pesquisadores levaram em consideração um período de 28 anos de uma colônia fictícia em Marte. Era necessário tentar definir quantas pessoas seriam necessárias para que os humanos vivessem por mais tempo, quais seriam as personalidades ideais e outros pormenores.

Além disso, levou-se em consideração que a colônia já estivesse preestabelecida, com alimentos, energia elétrica, ar e água à disposição. Nesse estudo, a colônia de seres humanos também receberia suprimentos regulares da Terra.

Também levaram em consideração algumas personalidades-chave para essa simulação: os agradáveis (baixa competitividade e pouca agressividade); os sociais (extrovertidos e comunicativos); os reativos (mais competitivos); os que seguem rotina; e os neuróticos (muito competitivos, agressivos e não conseguem lidar com o tédio).

Como em um “The Sims” da vida real, os indivíduos tinham uma barra de vida, que monitorava quanto tempo eles viveriam.

Resultado: conseguiríamos viver em Marte?

O primeiro resultado concreto do estudo é que até conseguiríamos viver em Marte, mas seria necessário, no mínimo, 22 pessoas para dar certo. Dessa forma, a colônia conseguiria se sustentar em todos os pontos possíveis.

Além disso, as pessoas com personalidade neurótica não sobreviveriam. Observou-se que a colônia prosperou menos com esses seres humanos.

“Os marcianos com psicologia neurótica e alta capacidade de enfrentamento se beneficiam menos da interação com outros”, lê-se no estudo. “São mais penalizados se tiverem uma baixa capacidade de enfrentamento”, continua.

O artigo finaliza cravando que esse tipo de pessoa pode impulsionar o declínio populacional. Com menos neuróticos, pode-se “produzir um assentamento estável”.

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