Casos de imunidade por infecção à COVID-19 estão altos mesmo depois de um ano

Se você acha que assuntos relacionados à COVID-19 não estão mais presentes, está enganado (a). Veja abaixo detalhes de um estudo.

Mesmo que muitas pessoas pensem o contrário, a COVID-19 ainda está presente no mundo todo. Estudos revelam que, depois de quase um ano, a imunidade natural causada pela infecção por COVID-19 permanece alta. Há um risco 88% menor de hospitalização ou de morte causada pelo vírus durante pelo menos 10 meses. Veja abaixo mais detalhes desse assunto.

Situações relacionadas à COVID-19 ainda surpreendem os cientistas

Os estudos revelaram que o nível e a duração da proteção proporcionada pela infecção natural contra a doença sintomática, são, no mínimo, equivalentes aos fornecidos por duas doses das vacinas RNA mensageiro, com o imunizante da Pfizer.

Mesmo que este cenário seja real, ainda é necessário vacinar?

A coautora do estudo e pesquisadora do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, na Escola de Medicina da Universidade de Washington, Caroline Stein, enfatiza a importância da vacinação.

Stein afirma que as vacinas continuam sendo necessárias e importantes para a população em geral. Inclusive, para as pessoas que não foram infectadas ou aquelas que receberam a última dose nos últimos seis meses.

Mais pesquisas foram realizadas

Os cientistas revisaram e realizaram uma meta-análise de estudos anteriores onde houve a comparação entre as pessoas não vacinadas contra a reinfecção e indivíduos não vacinados sem uma infecção. A pesquisa contou com 65 estudos e 19 países.

Após os resultados serem publicados, observou-se, então, que a imunidade contra a reinfecção de uma variante pré-Ômicron caiu de 85% em um mês para cerca de 79% em 10 meses.

Já no caso da proteção de uma infecção de variante pré-Ômicron contra a reinfecção pela Ômicron BA.1 caiu de 74% para 36%, dentro do mesmo período.

Quando se trata de doenças graves, onde inclui, por exemplo, hospitalização e morte, a análise revelou que a imunidade permaneceu acima de 87% ao longo dos 10 meses. Isso ocorreu tanto para a cepa original como também para as variantes.

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