Imunidade mundial ao Covid-19 é mesmo possível?

Pesquisadores estão realizando estudos para verificar se há mesmo uma possibilidade de toda a população mundial conseguir imunidade ao vírus para erradicar a doença.

Após o mundo todo viver a maior pandemia dos últimos tempos e colher os amargos frutos da doença, a preocupação que tira o sono de todos é retorno da potência do vírus que nos leve a vivenciar a mesma coisa. Em busca de evitar isso, os pesquisadores estão trabalhando em um estudo na Universidade de Columbia que pode dar os exatos resultados que a humanidade precisa.

É possível haver uma imunidade mundial?

Em um estudo recente que visa verificar a possibilidade de uma imunidade coletiva, uma equipe de pesquisadores exploram as respostas das células T contra as proteínas imunodominantes SARS-CoV-2.

A equipe em questão avaliou que as amostras de células do sangue obtidas de voluntários saudáveis e de indivíduos imunocomprometidos foram expostos ao SARS-CoV-2 para estimular as respostas das células T contra os hCoVs, como NL63, OC43, HKU1 e 229E e SARS-CoV-2. A reatividade aos antígenos imunodominantes associados foi testada entre alfa e beta-hCoVs comuns relacionados no mesmo doador de amostra.

Os pesquisadores determinaram que a imunidade dos indivíduos vem de células T induzidas pela vacinação ou adquiridas anteriormente, pois ela reagiu a alguma variante do SARS-CoV-2. Com isso, é possível verificar se a vacinação está conseguido dar conta das variantes da Covid-19 e se, em um futuro próximo, será possível garantir uma imunidade global.

Resultados dos testes

A equipe observou que os doadores expostos ao vírus mantiveram, em grande parte, a resposta geral das células T CD4+ específicas do SARS-CoV-2 contra os oito COVs avaliados. Foram observadas reduções médias de quase 27,8% contra SARS-CoV-2 Beta, 16,2% contra Gama e 22,5% contra COVs Epsilon. Além disso, uma redução de 8,5% foi vista contra Alpha, 5,2% contra Delta e 0,83% contra Kappa VOCs.

A maior redução de quase 47% foi observada contra o COV Omicron.

Os resultados do estudo destacaram a ampla imunidade das células T em relação aos antígenos do SARS-CoV-2 observados em sobreviventes da Covid-19. Em indivíduos vacinados e em outros convalescentes, as células T específicas do SARS-CoV-2 detectaram efetivamente a maioria das variantes do SARS-CoV-2.

Os pesquisadores acreditam que o estudo apoiou a hipótese de que vacinas com células T anti-CoV amplamente específicas poderiam fornecer imunoterapias eficazes. É uma excelente notícia.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.