Alerta: La Niña deve promover eventos extremos pelo mundo

O El Niño começa a chegar ao fim, mas esse evento climático que levou chuva e calor histórico ao mundo vai dar lugar a La Niña.

O novo fenômeno climático terá um efeito reverso, ou seja, se espera um resfriamento maior das águas dos oceanos.

Com isso, teremos também um período maior de seca e estiagem, o que também vai gerar problemas.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o El Niño deixou de ser registrado desde o dia 12 de junho. Mas a chegada do La Niña já começa a preocupar.

El Niño teve efeitos catastróficos

La Niña entra no lugar de El Niño – Fotos: Pixabay/Reprodução

Na prática, o El Niño ajudou a aquecer as águas do Oceano Pacífico na região equatorial. Isso foi o suficiente para atingir o mundo todo e causar grandes desequilíbrios.

Por exemplo, 2023 já foi o ano mais quente da história, ao menos desde quando se começou o registro das temperaturas. Com o aquecimento do mar, também houve aumento no nível das águas.

Assim, muitas inundações, tornados, chuvas fortes e tempestades atingiram diversas localidades.

No Brasil, o Rio Grande do Sul teve 70% de seu território afetado, com cidades inteiras arrasadas e centenas de pessoas perdendo suas vidas.

Segundo os especialistas, tais eventos extremos vão se tornar cada vez mais frequentes. Ainda mais se as autoridades e países não atuarem para reduzir gases poluentes.

Durante o período do El Niño, lugares como o Pantanal e a região amazônica registraram secas históricas. Isso castigou plantações e o sustento de muitas famílias.

La Niña já preocupa os especialistas

Agora, com a chegada do La Niña, a estiagem prevista também vai castigar muitas plantações e haverá muito prejuízo financeiro.

Também, não seria novidade, já que a região Sul do país, que neste ano sofreu muito com as chuvas, já passou por longos períodos de estiagem.

Nas regiões Norte, Nordeste e em Minas Gerais, eram esperadas chuvas acima da média e problemas parecidos como o visto no Rio Grande do Sul.

Isso serve de alerta para as autoridades locais começarem a agir de forma antecipada, evitando prejuízos ainda maiores.

Mas o que se espera mesmo é que La Niña tenha impacto global de grandes proporções.

Levando eventos extremos a diversas localidades e até invertendo o clima em algumas regiões, como aconteceu no Sudeste brasileiro, com forte calor em pleno outono.