Presidente da Microsoft faz alerta sobre as maiores ameaças da IA
Segundo Brad Smith, as chamadas “deep fakes” estão entre as maiores preocupações relativas à inteligência artificial.
Recentemente, Brad Smith, atual presidente da Microsoft, fez revelações assustadoras sobre a inteligência artificial (IA).
Dentre as suas afirmações, ele citou que as “deep fakes” são a sua maior preocupação em relação a esse assunto.
Basicamente, trata-se de conteúdos que parecem reais, mas são totalmente falsos. De acordo com ele, existe uma grande possibilidade de usarem essa tecnologia de forma maliciosa.
Para ele, é necessário haver medidas para as pessoas saberem quando uma foto ou um vídeo são verdadeiros ou se foram criados por IA.
O perigo das “deep fakes”
Smith enfatizou a necessidade de combater “deep fakes”, concentrando-se nas preocupações sobre atividades de influência cibernética estrangeira. Ele refere-se a ações já tomadas por nações como Irã, China e Rússia.
De acordo com ele, será necessário “abordar as questões relacionadas às falsificações profundas”. Os tipos de ações já realizadas pelos governos da Rússia, da China e do Irã são o que mais o preocupa quando se trata de operações de influência cibernética estrangeira.
É necessário regulamentar a IA
O presidente da Microsoft também defendeu o licenciamento de importantes tecnologias de IA e a aplicação de requisitos para proteger diferentes questões de segurança, como segurança física, segurança cibernética e segurança nacional.
Smith também pediu a criação de restrições de exportação modernizadas para impedir o roubo ou o uso indevido de modelos de IA, o que pode ir contra os regulamentos de controle de exportação de um país.
Smith sugeriu que os criadores de modelos potentes de IA implementassem uma abordagem no estilo “Conheça seu cliente” para aumentar a transparência e possibilitar a identificação de vídeos alterados.
Um sistema como esse permitiria monitorar como a IA é usada e possibilitaria aos usuários identificar a origem do material produzido pela IA. Brad Smith ainda enfatizou que “o governo deve agir mais rapidamente”.
De fato, algumas legislações vêm sendo exploradas no Capitólio dos Estados Unidos e possivelmente se concentram em como a IA pode colocar em risco a vida ou os meios de subsistência das pessoas, inclusive nos setores bancário e médico.
Enquanto isso, outros defendem regulamentações para garantir que a IA não seja usada de forma discriminatória ou para violar os direitos humanos.
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