Alfajor a R$ 0,50? Turismo na Argentina continuará barato com Milei?
Javier Milei ganhou as eleições presidenciais argentinas no último domingo, 19 de novembro.
No último domingo, 19 de novembro, os argentinos elegeram o candidato da extrema direita como presidente, o ultraliberal Javier Milei. Foi uma virada, já que, no primeiro turno, ele perdeu para o candidato governista, Sergio Massa.
Leia mais: Técnica argentina ensina a fazer ovos fritos que não grudam
O impacto da vitória de Milei na economia da Argentina deve ser sentido nos próximos dias, segundo uma análise do G1. Durante as eleições, o peso argentino teve desvalorização. Mais uma, na verdade.
A queda do peso, somada a uma inflação de mais de 140% em 12 meses, incentiva o turismo dos brasileiros no país. Afinal, com alguns poucos reais é possível ter uma “viagem de rico” por lá.
Buenos Aires rainha, outras cidades nadinha
Em entrevista ao portal, Mariana Figueiredo, presidente executiva da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), pontuou que “o câmbio nesse patamar possibilita um upgrade nos serviços, com excelentes hotéis, restaurantes, vinhos e passeios a custos abaixo do que normalmente teriam”.
Segundo ela, há uma expectativa de que a demanda suba um pouco mais nos próximos meses. Inclusive, desvalorização do peso argentino já colocou Buenos Aires como um dos principais destinos turísticos para brasileiros.
Milei vai manter o solo fértil para turistas brasileiros?
Economistas consideram as propostas de Milei para a Economia da Argentina como “incertas”. Por isso, ainda não há garantia de que investidores injetarão dinheiro no país para que o peso argentino ganhe mais força no mercado internacional.
Ainda de acordo com o G1, dentre as propostas estão a dolarização da economia e acabar com o Banco Central. No entanto, para isso, ele ainda precisa ganhar apoio amplo do Congresso – algo que não se sabe se terá.
Então, no cenário atual, a previsão é de que a Argentina fique ainda mais barata para o turista brasileiro – pelo menos a curto prazo. O reflexo direto das eleições de Javier Milei na economia argentina só será sentindo no fim da semana.
Comentários estão fechados.