Aos 17 anos, hacker talentoso colabora na proteção de organizações contra o cibercrime
Um “hacker” diferenciado, no auge dos seus 17 anos de idade, ajuda empresas a reagir contra crimes que acontecem na internet.
Um adolescente comum se preparando para enfrentar o período de provas, mesmo que a sua vida não tenha seguido um caminho tão “comum” assim. Jackson Henry, no auge dos seus 17 anos de idade, modificou o termo “hacker” para as pessoas que o conhecem. No mundo tecnológico, ele é conhecido como “white hat”, ou, falando um português mais claro, um hacker ético.
Hacker adolescente contra crimes cibernéticos
Hacker e ética, na mesma frase e sem ser de cunho crítico? Pois bem, foi exatamente essa nomenclatura que o adolescente recebeu. Para Jackson, o termo “hacker” ainda é útil para nomear crimes, mas, para ele, o que diferencia é a questão da antiética. O trabalho do rapaz diz respeito a encontrar brechas no sistema a fim de ajudar empresas.
Segundo Jackson, as vulnerabilidades são encontradas e, então, podem ser corrigidas. Essa atitude faz com que o sistema esteja sempre em um estado avançado perante as ameaças que possam surgir. Já faz um tempo, inclusive, que o adolescente vem conquistando o seu espaço.
Aos 15 anos de idade, Jackson foi reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) por descobrir uma configuração errada no sistema que estava expondo dados pessoais de funcionários das Nações Unidas. O adolescente, junto a um grupo de “hackers éticos”, encontrou mais de 100 mil registros confidenciais.
Através do Programa de Divulgação de Vulnerabilidade (VDP), os hackers éticos reportaram à ONU o problema no sistema.
Ataques virtuais são reais e acontecem com frequência
Na Austrália, a necessidade de segurança cibernética impactou milhões de pessoas. De acordo com um relatório da empresa CyberCX, para que a segurança seja oferecida nos próximos anos, será necessário que haja mais de 30 mil novos trabalhadores na área. A atuação, portanto, seria algo urgente e estratégico a fim de combater o cibercrime.
Nos Estados Unidos, os “hackers éticos” são recompensados quando auxiliam empresas sobre suas vulnerabilidades virtuais.
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