Após descoberta de produto raro, Brasil pode se tornar um dos países mais RICOS do mundo
O Brasil vislumbra integrar o seleto grupo dos cinco maiores produtores de terras raras do planeta, impulsionando setores estratégicos e promovendo desenvolvimento econômico.
O Brasil, detentor da terceira maior reserva de terras raras, com 21 milhões de toneladas, caminha para se tornar um dos cinco principais produtores globais desse recurso. Com base no avanço de diversos projetos, essa previsão é sustentada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O enfoque está na extração responsável, impulsionando indústrias estratégicas como a eletrônica, a energia limpa e a medicina. Em um cenário onde a transição energética é prioridade, as terras raras desempenham papel crucial.
A exploração de terras raras – grupo de 17 elementos químicos utilizados na indústria de alta tecnologia – no Brasil ainda é modesta, principalmente derivada de uma unidade desativada em Buena, Rio de Janeiro.
Contudo, o MME busca desenvolver uma política que reconheça o potencial produtivo, assim como as características socioeconômicas e ambientais dos projetos. O objetivo é garantir uma operação segura e sustentável, promovendo o desenvolvimento social e gerando empregos.
Investimentos e operações em Minas Gerais
Recentemente, o secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Vítor Saback, visitou Poços de Caldas para conhecer o Projeto Caldeira, liderado pela Meteoric Resources.
Com um investimento previsto de R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos, o projeto promete ser um marco no setor, gerando 500 empregos diretos e 1.500 indiretos.
- Outros projetos em andamento
Além de Poços de Caldas, outros locais no Brasil estão em processo de estudo de viabilidade de mineração. As regiões de Araxá-MG, Morro do Ferro-MG, Serra Verde-GO, Pitinga-AM, Foxfire-BA e Energy Fuels-BA figuram como áreas promissoras, destacando-se pelo potencial de exploração de terras raras.
Perspectivas e desafios futuros
O ministro Alexandre Silveira destacou a importância de Minas Gerais na mineração, ampliando seu leque de substâncias extraídas para além do ferro e do ouro.
Com a introdução de lítio, nióbio e agora terras raras, o estado se consolida como pilar econômico e social. Vítor Saback ressaltou que a produção nacional de terras raras poderá posicionar o país entre os três maiores produtores mundiais, reduzindo a dependência internacional.
Os avanços no setor sinalizam um futuro promissor para o Brasil no mercado global de terras raras. A implementação dessas políticas poderá não apenas fomentar o desenvolvimento econômico interno, mas também afirmar o país como um jogador estratégico no cenário mundial de minerais críticos.
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