Aprenda a ‘destralhar’: 7 bagunças que criamos em casa por culpa do apego emocional
Saiba como identificar e lidar com diferentes tipos de bagunça emocional para promover uma organização mais eficaz.
Organizar a casa pode ser um desafio, especialmente quando se trata de itens carregados de valor sentimental. Enquanto algumas coisas são fáceis de descartar, outras podem evocar emoções profundas, tornando o processo mais complicado.
A especialista em organização Tracy McCubbin, autora de “Making Space, Clutter Free” e “Make Space For Happiness”, oferece uma análise dos sete tipos principais de acúmulo emocional. Ela enfatiza que acumular não é sinônimo de preguiça, mas sim uma questão complexa ligada às emoções.
O primeiro passo para avançar nesse processo é entender as razões emocionais que nos fazem manter determinados itens. Para facilitar, McCubbin sugere a ajuda de um amigo para nos motivar a enfrentar a bagunça.
7 tipos de desordem causadas pelo apego
Foto: Shutterstock
Se o seu objetivo é “destralhar”, comece o processo sem julgamento e conhecendo os tipos de desordem emocional. Entender cada uma delas ajuda a processar emoções e se livrar daquilo que te prende.
1. Identidade através dos objetos
Algumas pessoas mantêm objetos que reforçam a percepção de quem são, como roupas de grife ou coleções antigas. É possível encontrar novos meios de expressar a identidade sem necessariamente manter tudo do passado.
2. Acúmulos que remetem ao passado
Itens que nos fazem olhar para trás, como roupas que já não servem mais, representam uma nostalgia por tempos passados. Contudo, é importante reconhecer que as mudanças fazem parte da vida e abrir espaço para o novo pode ser libertador.
3. Acessórios da vida de fantasia
Este tipo de acúmulo refere-se a coisas compradas para uma vida que desejamos, mas que não vivemos de fato, como livros que nunca foram lidos ou hobbies não iniciados. Doar essas coisas pode aliviar a carga.
4. Uso de itens valiosos
Guardamos objetos valiosos, como porcelanas finas ou roupas especiais, para ocasiões que nunca chegam. Estes itens devem ser usados ou doados, pois só têm valor quando utilizados.
5. Objetos de outras pessoas
Viver apegado a presentes indesejados ou heranças pode provocar culpa, mas é crucial lembrar que são as memórias e não os itens que importam. Encontrar maneiras alternativas de homenagear as lembranças pode ser mais valioso.
6. Itens caros não utilizados
Produtos caros não utilizados se acumulam por medo de ter desperdiçado dinheiro. Reconhecer que todos cometem erros e liberar esses objetos pode trazer alívio.
7. Evitar tarefas
Por último, itens que evitamos lidar, como pilhas de correspondências ou caixas de e-mails lotadas, muitas vezes são ignorados por pessoas bem-sucedidas em suas carreiras. Reconhecer essa tendência e enfrentá-la pode ajudar a reduzir a bagunça.
Dessa forma, compreender as emoções por trás dos objetos facilita o desapego e promove um ambiente mais sincero e organizado. Trocar o acúmulo pelo uso consciente dos itens pode trazer satisfação e leveza para a vida cotidiana.
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