Brasil tende a diminuir a capacidade de aproveitamento humano após a pandemia do COVID-19
A pandemia COVID-19 potencializou desigualdades e pode ter diminuído a capacidade de aproveitamento humano do Brasil, confira agora a real situação do país.
Não é novidade que o Brasil nunca conseguiu deixar para trás as desigualdades sociais. Entretanto, um novo fator tem potencializado desfechos negativos no país. Mesmo não tendo sido decretado o seu fim, já é possível ter acesso a dados que refletem os impactos da pandemia.
Por isso, fizemos um panorama para você entender melhor a diminuição do aproveitamento da capacidade humana no Brasil, confira agora.
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Aproveitamento da capacidade humana no Brasil pós pandemia COVID-19
Entenda porque o Brasil diminuiu o aproveitamento da capacidade humana depois da pandemia COVID-19:
O que é capacidade de aproveitamento humano?
É definida pela capacidade de adquirir um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades para produzir valor econômico no país. Esse dado é obtido a partir da avaliação da qualidade da educação, saúde/bem estar, emprego e garantia de oportunidades. A partir dessa avaliação se constrói o Índice de Capital Humano (ICH).
Evolução do Índice de Capital Humano (ICH) no Brasil
Desde 2015 e por cinco anos consecutivos o Brasil ocupa a 84º posição do ranking de 189 nações analisadas. Um dos principais aspectos associados a essa estagnação é a baixa qualidade da educação oferecida.
Apesar de algumas regiões do país apresentarem valores de ICH superiores a média nacional, essa realidade ainda não contempla todas as macrorregiões do país.
O impacto da pandemia no Índice de Capital Humano (ICH)
Segundo o estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi possível estimar que a morte de cerca de 650 mil pessoas em decorrência da pandemia do COVID-19 fez o Brasil perder cerca de 16 bilhões em capital humano durante este período.
É esperado que o desenvolvimento humano tenha sofrido uma grande regressão durante esse período, tendo em vista que a pandemia colocou cerca de 100 milhões de pessoas na extrema pobreza.
Nesse momento, é de extrema importância que o poder público promova uma força tarefa para investir em políticas públicas que tenham o objetivo de melhorar as condições econômicas, sociais e de desenvolvimento humano, para assim minimizar os impactos negativos da pandemia de COVID-19.
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