Arqueólogos desenterram mistérios de uma ‘criança vampira’ na Polônia; entenda

Saiba tudo o que está por trás dessa descoberta intrigante!

Uma descoberta arqueológica intrigante na Polônia está trazendo à tona um período de superstições e medos sombrios. Perto da vila de Pien, arqueólogos da Universidade Nicolaus Copernicus (NCU) encontraram os restos mortais de uma criança que remontam ao século XVII.

Mas o que torna essa descoberta ainda mais surpreendente é o fato de que ela foi enterrada de bruços e tinha um cadeado “antivampiro” preso ao tornozelo. Entenda melhor a seguir!

‘Equipamentos de segurança’ macabros

O cadáver, apelidado de “Criança Vampira”, está oferecendo uma janela fascinante para um período de crenças e rituais macabros.

Segundo os arqueólogos, a criança tinha entre 5 e 7 anos de idade no momento de sua morte. O adereço peculiar em seu tornozelo era usado como uma forma de proteção contra o que se acreditava serem os mortos-vivos: vampiros.

(Imagem: Łukasz Czyżewski/reprodução)

Na época, as famílias polonesas viviam envoltas em um clima de histeria coletiva e medo de vampiros. O cadeado preso ao tornozelo da criança era um dos “equipamentos de segurança” usados para proteger os mortos de se levantarem de seus túmulos.

O arqueólogo Dariusz Polinski explicou que o cadeado sob o pé representava o fechamento de uma etapa da vida e simbolizava a proteção contra o retorno do falecido.

Além do estranho cadeado, outras práticas bizarras eram realizadas na época para proteger contra o retorno dos mortos. Um exemplo disso era o enterro de indivíduos de bruços, com a crença de que eles morderiam o solo e não sairiam para prejudicar os vivos.

No entanto, algumas medidas eram ainda mais extremas e sinistras, como a decapitação ou até mesmo a queima dos corpos.

(Imagem: Łukasz Czyżewski/reprodução)

Outras descobertas chocantes

A pesquisa não se limitou à “Criança Vampira”. Durante as escavações, os arqueólogos encontraram ossos pertencentes a outras três crianças e um pedaço de mandíbula manchado de verde, sugerindo o uso de remédios à base de metal.

Entre os achados mais notáveis estava o corpo de uma mulher grávida, com um feto de cerca de seis meses em seu ventre.

(Imagem: Magdalena Zagrodzka/reprodução)

Essas descobertas arqueológicas oferecem um vislumbre arrepiante de uma época em que os mitos sobre mortos-vivos e vampiros eram tão poderosos que levaram a práticas funerárias incomuns e, por vezes, brutais. Elas também destacam a influência do folclore e do medo nas crenças e nos rituais da sociedade de então.

À medida que os arqueólogos continuam a escavar e desvendar os segredos enterrados nas profundezas da história, fica cada vez mais claro que o passado guarda muitos mistérios – alguns deles tão arrepiantes quanto intrigantes.

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