Arqueólogos encontram antigas joias reais que pertenciam a uma rainha

Os artefatos provavelmente pertenceram a uma rainha que viveu no palácio de Visegrád, no norte do país.

Segundo informações do portal Archaeology.org, joias do período medieval, mais especificamente do século 14, foram encontradas na Hungria, na área onde ficava o pátio do antigo palácio de Visegrád.

As descobertas só foram possíveis por causa de uma série de obras que estão sendo realizadas em Visegrád. Atualmente estão em andamento esforços de reconstrução do castelo, que teve parte demolida ainda no final do século 14.

(Imagem: Museu Nacional da Hungria/Facebook/reprodução)

Os responsáveis pelos achados foram pesquisadores do Museu Rei Matias e do Instituto Arqueológico Nacional do Museu Nacional Húngaro, que sugerem que as joias pertenceram à rainha Elizabeth Piast.

Piast, também conhecida como Elizabeth da Polônia, tornou-se rainha da Hungria depois de se casar com o rei Carlos I. Ela também foi rainha regente da Polônia posteriormente, enquanto seu filho Luís I preparava-se para assumir o trono.

Como são as joias?

(Imagem: Museu Nacional da Hungria/Facebook/reprodução)

Estudos feitos nas joias determinaram que elas eram extremamente finas e com certeza custaram uma fortuna. Com isso, ficou claro que elas serviram como adorno para o busto de uma mulher rica o suficiente para adquiri-las.

Além disso, a datação de carbono dos artefatos confirma que eles foram cunhados entre a primeira e segunda metade do século 14, período em que Elizabeth Piast vivia em Visegrád.

Outra informação interessante é que as joias, que são feitas de uma liga que mistura ouro e outros metais preciosos, serviam como presilhas para decotes femininos.

O que aponta ainda mais fortemente para a identidade da dona desses adornos é o local onde foram achados. Trata-se de um espaço semelhante a uma antiga suíte gigantesca, perfeito para servir de aposento para uma rainha-mãe.

(Imagem: Museu Nacional da Hungria/Facebook/reprodução)

Essas informações batem com relatos recuperados da época que descreviam a morada de Elizabeth da Polônia como “uma mansão” dentro dos limites de Visegrád.

* Com informações de Archaeology.org

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