Atenção, consumidor! Anvisa SUSPENDE marcas de feijão que vendiam produtos mofados
Nessas condições, os grãos podem conter microtoxinas prejudiciais ao organismo, alerta Ministério da Agricultura e Pecuária.
Se comprou feijão no supermercado nos últimos dias, este alerta é para você!
O Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu uma ordem para retirar, de todo o Brasil, lotes de uma marca específica do produto. De acordo com o órgão, foram identificados inapropriados para o consumo humano. Saiba mais abaixo!
Os feijões afetados, segundo o ministério
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Lote 51 (contendo feijão carioca) da marca “Da Mamãe”;
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Lote 06 (com feijão preto) da marca “Da Mamãe”;
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Lotes 030423 e 080323 (de feijão preto) da marca “Sanes”.
Os quatro lotes citados acima foram encontrados no Rio de Janeiro (RJ) e no Distrito Federal (DF). Segundo o Mapa, os produtos apresentaram nível de grãos mofados e ardidos maior que 15%. Isso pode acarretar danos à saúde dos consumidores.
(Imagem: divulgação)
“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, pontuou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, em texto publicado no site Consulta Pública.
Ainda segundo a reportagem, os lotes afetados foram descobertos em uma operação executada pela pasta em abril deste ano. Na ocasião, mais de 150 toneladas do grão foram apreendidas no Rio de Janeiro.
Tenho um desses lotes de feijão em casa, o que faço?
A orientação do Mapa é, primeiro, verificar se você tem algum dos produtos na sua casa ou no estabelecimento comercial. Caso já tenha sido aberto, o consumo deve ser interrompido imediatamente.
Além disso, deve-se entrar em contato com o lugar onde o feijão foi vendido e avisar sobre o lote com grãos impróprios para consumo.
Por fim, se qualquer consumidor vir algum dos lotes citados acima sendo vendidos em qualquer comércio do Brasil, a orientação é denunciar imediatamente.
As denúncias podem ser realizadas pelo telefone do Mapa (61 3218-2089) ou pelos canais de atendimento de órgãos de defesa do consumidor.
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