O último sentido a se despedir quando morremos é a audição, de acordo com pesquisa

Você sabia que o sistema auditivo é o último a ser "desligado" quando morremos? Estudos comprovam isso.

Primeiramente, um dos momentos mais difíceis a serem vividos é o da morte de algum ente muito querido. Às vezes, gostaríamos de ter dito apenas algumas últimas palavras à pessoa.

O que acontece é que estudos dizem que o sistema auditivo é o último sentido a parar de funcionar no momento da morte, então talvez você ainda consiga dizer o que deseja. Essa pesquisa foi feita em 2020 e publicada no Scientific Reports. Saiba mais!

Curiosidades do corpo humano após a morte

Para que os estudos fossem realizados, os pesquisadores utilizaram da tecnologia eletroencefalografia (EEG). Através dela é possível medir a atividade elétrica cerebral. Dados foram coletados de pessoas conscientes e posteriormente quando elas já não estavam mais conscientes.

Elizabeth Blundon, a responsável principal pelo estudo, disse que o cérebro humano pode responder a sinais sonoros até o último momento de vida. Isso anteriormente a uma morte natural, ou seja, quando as pessoas estão em fase de ausência de resposta.

Monitoração cerebral antes do falecimento

Com o auxílio do EEG, foi possível detectar que pacientes, horas antes da morte, conseguiam responder a sinais sonoros de maneira bem semelhante a jovens saudáveis.

Essa comparação foi feita a partir de outro estudo realizado na Europa, no qual foram analisadas as respostas cerebrais de indivíduos saudáveis e pacientes com danos cerebrais.

Após aprovação dos pacientes, pesquisadores fizeram gravações cerebrais em alguns deles quando os mesmos já não respondiam mais.

Médicos relataram que presenciaram várias reações de pacientes quando entes queridos estavam se comunicando com eles. Isso sugere que o cérebro reage a sinais sonoros antes da morte natural.

Os pacientes compreendem o que está sendo dito?

Ainda não há estudos que comprovam se os pacientes entendem os ou não o que está sendo dito. Embora o cérebro responda aos estímulos, não é possível afirmar que ele entenda a linguagem propriamente dita.

De forma geral, este estudo diz muito sobre a importância de acompanharmos nossos familiares até os últimos momentos antes do falecimento.

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