Anvisa aumenta lista de chocolates Kinder proibidos no Brasil

Suspeita de Salmonella fez a agência restringir os produtos da linha no país.

Desde quarta-feira (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ampliou a lista de chocolates Kinder proibidos no Brasil. Agora, todos os produtos fabricados na Bélgica da linha Kinder Schoko-Bons, da empresa Ferrero, fazem parte dos produtos suspeitos de contaminação por salmonella.

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Chocolates contaminados

Na primeira medida, divulgada em 20 de abril, apenas os chocolates brancos estavam entre aqueles contaminados. Porém, a Ferrero do Brasil identificou a comercialização, através de terceiros, de outros produtos em lotes que contém a salmonella. Por conta disso, os produtos da marca viraram alvo de alerta internacional.

Segundo a ANVISA, o chocolate é fabricado nos sabores cacau e branco, podendo ser encontrado em embalagens de 46g, 125g, 200g e 300g. Porém, os produtos fabricados pela Ferrero no Brasil não são afetados pela decisão. Logo, o consumidor que comprou um desses produtos deve verificar na embalagem se ele foi fabricado na Bélgica.

Nota da Ferrero

Segundo a Ferrero, o produto não é contaminado pelo país por meios oficiais, mas sim por uma empresa que comprou os lotes de forma independente. Ainda assim, os chocolates serão recolhidos de forma voluntária no Brasil. Além disso, a empresa lançou uma nota onde indica que os demais produtos Kinder distribuídos pela Ferrero do Brasil são seguros para consumo.

O caso na Bélgica

Apesar de representar cerca de 7% do volume global de vendas da Kinder, as autoridades ordenaram que a Ferrero suspendesse a produção de chocolates em sua fábrica na Bélgica. Além disso, os produtos comercializados em outros países europeus foram retirados das prateleiras imediatamente, com o recall sendo feito pelas sedes da empresa em cada região.

A agência responsável pela segurança alimentar da Bélgica identificou mais de 100 casos de contaminação por salmonella adquiridas através dos produtos da Ferrero. Nesse caso, recomendaram que os consumidores não comessem nenhum dos produtos recolhidos, como Kinder Surprise, Kinder Surprise Maxi, Kinder Mini Eggs e Kinder Shokobons.

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