Auxílio-Taxista: Motoristas de Uber possuem direito ao benefício de R$ 1000?

Pagamentos vem levantando dúvidas entre a categoria

Recentemente, o Congresso Nacional aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Bondades, também conhecida como PEC Kamikaze.

Através do Estado de Emergência declarado, ela visa um valor mensal para auxiliar os taxistas e caminhoneiros com seus gastos em combustíveis. Entretanto, ainda surgem dúvidas se os motoristas de uber podem receber o benefício. Saiba mais abaixo

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Aprovada no dia 20 de julho, a PEC das Bondades, como também ficou conhecida entre os parlamentares, possibilita que o governo utilize recursos além daqueles previstos no texto de gastos. Nesse caso, o valor equivale a um total de R$ 41,25 bilhões até o fim de 2022.

Motoristas de Uber e o auxílio

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 1,4 milhão de brasileiros trabalham através do transporte de pessoas por aplicativos, como Uber e 99 Pop. Segundo os pesquisadores, houve um aumento de 42% em relação aos últimos 3 anos.

Logo, inicialmente era considerada a inclusão desses motoristas na proposta, mas a ideia não seguiu adiante. Portanto, esses profissionais não terão direito ao benefício.

Por conta disso, foi levantada uma série de discussões entre membros do governo e motoristas por aplicativo, visto que é esta também uma categoria extremamente afetada pela alta no preço dos combustíveis. Além disso, voltaram à tona os debates em relação a melhores condições de trabalho também para entregadores.

A ampliação de benefícios

Para que fossem permitidos os gastos em ano eleitoral, a proposta institui um estado de emergência até o fim de 2022. Dessa forma, acabou abrangendo outros benefícios, como o Auxílio-Brasil, que vai passar de R$ 400 para R$ 600 a partir de agosto.

Além disso, o Vale-Gás, que se demonstrou importante para milhões de brasileiros nos últimos meses, também deverá ser ampliado. Antes, os pagamentos eram de 50% do valor médio do botijão, mas agora serão equivalentes a 100%.

Segundo especialistas, essa é uma jogada do presidente Jair Bolsonaro (PL) para recuperar as intenções de voto em ano eleitoral.

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