Baby Boomers ou Millenials: quem gosta mais de ler no Kindle?

Uma pesquisa analisou hábitos de leituras dos Baby Boomers, Millennials e outras gerações e verificou como elas leem e em qual plataforma preferem fazer essa atividade. Confira!

Em uma reviravolta surpreendente, parece que os Baby Boomers demonstram uma preferência maior pelos dispositivos Kindle que pessoas da geração Millenial.

Um artigo publicado no Wall Street Journal (WSJ) lança luz sobre essa tendência intrigante, e muitos jovens leitores podem se identificar com as observações feitas pela autora, Perri Ormont Blumberg, responsável pela publicação.

As gerações mais antigas estão se modernizando

Embora a imagem de pais e avós desfrutando de um bom livro em um sofá aconchegante possa parecer atemporal, parece que a tecnologia tem conquistado o coração das gerações mais antigas.

A autora atesta esse fenômeno, ao observar que seus pais e avós apresentam mais curiosidade e entusiasmo para aprender a usar dispositivos que pessoas de outras faixas etárias.

Uma anedota que destaca essa tendência é a experiência do pai da autora, um ávido leitor com a própria biblioteca física. Em 2015, ele procurou informações sobre o Kindle e e-readers, o que o levou ao presente atencioso de um Kindle Paperwhite em seu 66º aniversário.

Até hoje, este senhor continua a fazer uso profundo do dispositivo, despertando interesse entre seus amigos, que seguiram o exemplo e compraram seus próprios Kindles.

Curiosamente, tal preferência pelo Kindle entre os Baby Boomers não é uma novidade. Um estudo de 2011, do Affinity’s American Magazine Study, revelou que tal geração eram os principais usuários de e-readers. Eles foram considerados 19% mais propensos a adquirir dispositivos como Nook ou Kindle em comparação com os Millennials.

(Fonte: Divulgação)

Millennials e Geração Z

Então, por que os Millennials e até mesmo a Geração Z não adotam o Kindle e os e-readers? Um relatório de 2019 da Nielsen esclarece a preferência deles por livros impressos, indicando que as gerações “nativas digitais” apreciam as sensações de segurar um livro, sentir a textura de suas páginas e até o cheiro característico que acompanha os materiais impressos.

Para os leitores mais jovens, as obras físicas proporcionam uma forma de desintoxicação digital, oferecendo uma pausa da constante exposição às telas.  Além disso, um sentimento de nostalgia e conexão com a infância desempenha um papel no amor dos Millennials pelos livros impressos.

O aroma das páginas antigas e o som delas virando evocam memórias de recantos aconchegantes e tardes tranquilas, imersos na magia da narrativa. Tais sentimentos ressoam em muitos jovens leitores que valorizam suas coleções de livros impressos como companheiros queridos.

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