Governo japonês se esforça para substituir uso de disquete no país
Tecnologias de armazenamento de dados ineficientes e obsoletas são um problema para o Governo do Japão, que se esforça para substituí-las.
Quando pensamos no Japão, o desenvolvimento tecnológico do país costuma ser uma das principais características lembradas. No entanto, o Governo está tentando ainda se livrar de tecnologias obsoletas e nada práticas, como disquetes e fitas cassete para registro de documentos oficiais. Confira agora como o governo japonês está agindo para abolir fita cassete e disquete do país.
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Tecnologias obsoletas em um país tecnológico
Com o avanço da tecnologia, programas e sistemas de armazenamento de dados foram se integrando cada vez mais à realidade mundial. A velocidade para upload das informações e o espaço para armazenamento na nuvem ou em discos rígidos é muito superior aos parâmetros do disquete, CDs, MiniDiscs (MD) e fitas cassete.
No entanto, a burocratização do Governo japonês está dificultando a utilização desses sistemas de armazenamento. A esfera governamental exige a utilização de discos rígidos ultrapassados e obsoletos para armazenamento de formulários oficiais e aplicativos de negócios. Confira alguns problemas e possíveis soluções para este impasse.
É possível fazer a transição para a nuvem?
Sim, é possível. No entanto, essa tarefa está longe de ser fácil. Como essas tecnologias estão presentes há muitas décadas no país, há um grande volume de fitas e discos que precisam ser lidos e copiados para a nuvem, um por um. Isso demanda muitos funcionários, e ainda há as limitações tecnológicas, visto que o tempo de transferência de informações é muito maior do que o normal.
Legislação e burocracia: entraves ao avanço
A legislação japonesa exige que certos dados governamentais sejam armazenados em fitas cassete ou em MiniDiscs. Dessa maneira, enquanto a lei não for revisada e atualizada, é impossível que essa alteração ocorra. Por esse motivo, apoiadores da atualização tecnológica da máquina estatal iniciaram campanhas para mobilizar cidadãos em prol da mudança da Lei.
Um grupo foi criado para, até o final de 2022, elaborar e divulgar um plano de substituição das tecnologias e, dessa forma, substituir os 1.900 procedimentos governamentais que precisam ser armazenados em meios não muito avançados.
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