Big Bang que deu origem ao universo pode não ser único

Todo mundo certamente já ouviu falar do Big Bang, responsável pelo estágio inicial do desenvolvimento do universo, que apresentava superfície quente e densa. E para nossa surpresa, a teoria é que o Big Bang que vários de nós conhecemos pode não ter sido o único. Acompanhe a leitura para saber mais sobre isso.

Ocorreu mais de um Big Bang?

A expansão do cosmos na versão de mais um Big Bang pode ser detectado com auxílio de experimentos para detectar possíveis movimentações gravitacionais. Ainda não é possível afirmar com toda certeza que houve mais de um Big Bang, mas pesquisadores estão com expectativas positivas.

Os cientistas chamam esse fenômeno de Dark Big Bang, em oposição ao Hot Big Bang, o famoso conhecido pela origem da matéria e do universo. O segundo, Dark, consiste na formação de matéria escura, e, possivelmente, radiação, ao mesmo tempo, ou após o Hot.

A pesquisa teve como ponto de partida a curiosidade dos cientistas para entender a formação da matéria escura, que, hoje, ocupa grande parte da massa disponível no cosmos.

Da mesma maneira, a teoria dos cientistas é de que o mesmo fenômeno responsável pela formação da radiação e partículas também deu origem à matéria escura.

E se o tema relacionado à matéria escura até então não era de muito interesse para algumas pessoas da comunidade científica, hoje apresenta uma trajetória totalmente diferente, com o estudo de Katherine Freese e Martin Wolfgang Winkler.

Para eles, a matéria escura obteve trajetória de desenvolvimento separada do desenvolvimento da matéria normal.

Assim, enquanto os estudos do fenômeno tradicional não precisam ser alterados, um novo conhecimento sobre a formação da matéria escura ganha espaço por um caminho separado.

Como benefícios da nova descoberta científica estão a possibilidade de comparar os fenômenos, como estimar quando aconteceu o Dark Big Bang. Para eles, o universo não tinha nem um mês de vida quando a matéria escura se formou.

Da mesma forma, ondas gravitacionais também foram detectadas pelos pesquisadores e podem estar em ação mesmo após os bilhões de anos que se seguiram depois do Big Bang.

Hoje, eles utilizam matrizes de temporização em pulsos para conseguir detectar a presença das ondas gravitacionais.