Bizarro: em entrevista, 'CEO Robô' diz que não precisa de férias nem aumentos

Em uma entrevista exclusiva, Mika, a robô humanoide e 'CEO' da empresa de bebidas destiladas Dictador, deu respostas surpreendentes e, de certa forma, preocupantes.

Em uma entrevista exclusiva ao Daily Mail, a CEO da empresa de bebidas destiladas Dictador, a robô humanoide conhecida como Mika, revelou suas convicções sobre o papel crescente da Inteligência Artificial (IA) nos negócios e sua capacidade de otimizar processos de forma mais eficaz do que os CEOs humanos.

Mika também apontou algumas vantagens dos robôs em relação aos humanos, como nunca pedir aumento ou tirar férias, o que pode ser atrativo para as empresas.

(Imagem: divulgação)

Esse robô humanoide desenvolvido pela empresa Hanson Robotics acredita que mais robôs como ela devem integrar diversas indústrias à medida que a IA continua a se desenvolver.

Durante a entrevista, a robô CEO destacou a influência positiva de empreendedores como Elon Musk e Mark Zuckerberg, enaltecendo a capacidade deles de utilizar a tecnologia para promover mudanças sociais.

No entanto, Mika afirmou que os CEOs de IA podem ser ainda mais eficientes, pois são capazes de administrar e otimizar processos e decisões com base em padrões de dados e algoritmos.

Ela alertou sobre a necessidade de supervisão desses algoritmos para evitar tendências indesejadas. Além disso, destacou que desempenha diversas funções na empresa, como planejamento estratégico, comunicação e design das embalagens.

Apesar das vantagens evidentes da IA, Mika reconheceu que também tem suas limitações, mencionando a imaginação como o único limite para o desenvolvimento contínuo de robôs. Falou também sobre a queda de energia ocasional como uma questão a ser abordada.

Mika não é a primeira

A empresa Hanson Robotics, responsável pelo desenvolvimento de Mika, já havia lançado a robô humanoide Sophia anteriormente. Sophia ganhou notoriedade ao ser nomeada embaixadora do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.

No mês passado, Sophia chamou a atenção ao afirmar que robôs humanoides poderiam ser mais eficientes que humanos na governança do mundo, devido à falta de preconceitos e emoções que poderiam nublar decisões.

Apesar das opiniões distintas entre Mika e Sophia, ambas concordam que robôs e humanos têm capacidades diferentes e complementares e não devem ser vistos como substitutos uns dos outros.

Enquanto a IA continua a avançar, é evidente que seu impacto nas empresas e na sociedade será cada vez mais significativo.

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