Bolsa Família: adicionais de R$ 50 estão disponíveis para quem possui NIS final 7

Até o final desta semana, no dia 30, famílias beneficiárias do Bolsa Família estão recebendo um novo adicional de R$ 50, para quem possuir gestantes ou filhos de 7 a 18 anos.

O adicional será feito para quem tem Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 7 que estão aptos a receber, além do adicional e do benefício mínimo de R$ 600, outros dois adicionais.

O primeiro, para famílias que possuem crianças de 0 a 6 anos, é no valor de R$150, e está acontecendo desde março deste ano.

Além disso, os beneficiários do Bolsa Família também recebem, em junho, o valor do auxílio-gás, pago bimestralmente, no valor de R$109.  Este valor corresponde ao preço médio nacional do botijão de 13kg, e pode variar a cada mês que é feito o depósito.

Só pode receber o auxílio-gás quem está inscrito no CadÚnico e tenha uma família que receba o BPC.

Junho é o mês recorde do Bolsa Família

De acordo com o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), este mês, em média, as pessoas receberam o valor de R$705,40, o maior da história do Bolsa Família. São mais de 21 bilhões de famílias que participam do programa.

As famílias que possuem gestantes ou lactantes, duas crianças até seis anos e dois jovens até dezoito anos podem receber, até o dia 30 de junho, o valor aproximado de R$1.159 (contando todos os benefícios e o auxílio-gás).

É válido ressaltar que esses adicionais são cumulativos e ilimitados, podendo abranger todos os membros e diferentes núcleos familiares.

No entanto, para receber o benefício, é preciso seguir alguns critérios estabelecidos pelo Governo Federal, como manter o Cadastro Único atualizado, por exemplo.

CadÚnico apresenta inconsistências

O Governo Federal realizou, no início do ano, uma “limpeza” dos beneficiários do Cadastro Único. Isso, pois, por diversas vezes, foram encontradas irregularidades nos cadastros dos responsáveis familiares.

Por isso, é importante sempre manter a base de dados atualizada, para não correr o risco de ter o benefício cortado. Em março, por exemplo, foram mais de 2,7 milhões de indivíduos que ficaram sem o benefício.