Bolsa Família: pente-fino estima que 2 milhões recebem benefício indevidamente

Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social segue em busca de irregularidades no Bolsa Família. Análise está em andamento.

Na última quinta-feira, 9, Wellington Dias – ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – informou que há estimativas de 2,5 milhões de irregularidades no Bolsa Família. Embora a análise ainda não tenha sido concluída, os indícios podem ser de que há mais do que era esperado. Atualmente, o programa atende mais de 20 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade financeira e em estado de pobreza.

De acordo com o ministério, há pessoas que não se enquadram nas principais regras, mas recebem o repasse mensalmente mesmo assim. Isto é, sem ter direito ao valor de R$ 600. Sendo assim, foi anunciado que haveria uma espécie de pente-fino para garantir um fluxo maior entre as pessoas que realmente precisam dos valores.

Irregularidades no Bolsa Família

As irregularidades dizem respeito às pessoas que não precisam receber o repasse do programa, pois têm renda superior ao exigido. Estima-se, por exemplo, que indivíduos que recebem até nove salários mínimos estejam recebendo o repasse mensal. Isso que não é viável. São estas irregularidades que serão cortadas em breve.

Em uma visita ao Cozinha Solidária, projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), no Distrito Federal, o ministro Wellington Dias informou que os indícios de irregularidades podem ultrapassar os 2 milhões. A revisão segue sendo feita para que questões como estas sejam resolvidas.

A análise dos cadastros está sendo feita, mas o ministro afirma que o Governo Federal pretende desenvolver outros programas para que as famílias consigam obter uma renda maior e melhor.

Empréstimo consignado do programa social

O consignado que pertencia ao programa Auxílio Brasil foi publicado em portaria que será chamado também de Bolsa Família, mas garantirá novas regras. O texto afirma que há um limite estipulado de 5% de desconto previsto para beneficiários deste ou de qualquer outro programa social do governo.

As prestações não poderão passar de seis parcelas. As taxas de juros precisam ser inferiores a 2,5%.

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