Emprego no Brasil: estabilidade no começo do ano, mas incertezas no futuro

Apesar do bom resultado no início do ano, não há muitos motivos para comemorar.

O desemprego é um problema social e econômico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a situação não é diferente, mas, de acordo com as últimas pesquisas, a taxa de desemprego não apresentou variações no início deste ano.

Entretanto, é preciso estar alerta, pois, apesar da estabilidade, o mercado de trabalho brasileiro precisa de atenção.

O número de desempregados no Brasil se manteve estável

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego ficou estável em janeiro deste ano, registrando 8,4% da população economicamente ativa.

Houve estabilidade, porém…

Apesar da estabilidade na taxa de desemprego, ainda há muitas pessoas em busca de emprego no país. Os números ainda mostram que cerca de 9 milhões de brasileiros ainda estão sem emprego e em busca de vagas. Essa situação reflete a fragilidade da economia brasileira, que ainda não se recuperou totalmente da crise causada pela pandemia de covid-19.

A recuperação não vai ser nada fácil

O desafio do governo Lula de enfrentar a crise econômica e melhorar a situação do mercado de trabalho surge com um grau de dificuldade elevado. Isso porque, de acordo com pesquisas, cerca de 1 milhão de trabalhadores participaram da dança das cadeiras no mercado de trabalho, o que gera um alerta.

As previsões apresentam um cenário ruim

Períodos festivos (sazonais) como Páscoa, Dia das Crianças e Natal, por exemplo, são responsáveis por acender a economia, mesmo que por um curto período de tempo. Nele, empregos temporários são gerados e atendem a uma grande quantidade de pessoas. Porém, desconsiderando esses períodos, os especialistas apontam uma alta preocupante no desemprego até o fim do ano, que pode chegar a incríveis 9%.

Os dados são assustadores, visto que a taxa de desemprego ao final do ano passado já era considerada alta, chegando a 8,2%. Logo, é possível que cresça quase 1% até o fim de 2023.

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