Brasileiros estão em 5° no ranking de população mais feliz (começo confuso, arrumar)

No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes

Uma pesquisa do instituto Ipsos avaliou a felicidade da população em 32 países. Segundo eles, os brasileiros nunca foram tão felizes, pois somente quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes. Já no mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%.

Esse foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%).

Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, disse que as pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador. ”Ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto é infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade”, disse o CEO.

A pesquisa Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. No total, foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Dinheiro x Felicidade

Segundo a pesquisa, países de renda média, caso do Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Pessoas casadas, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Ainda segundo a pesquisa, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego.

Pessoas estão pessimistas

Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que dizem que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. Porém, o Brasil é um ponto fora da curva. Isso porque em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos.

O pessimismo é maior entre as gerações dos “baby boomers” (nascidos após a 2ª Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados.

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