Café mais caro do mundo tem origem que vai te surpreender (e enojar!); veja

Você gosta de tomar seu bom cafezinho pela manhã? Para quem aprecia, é quase como um ritual, não é? Colocar o pó no filtro, despejar a água quente e sentir o aroma subindo pelo ambiente. Depois, é só se deliciar.

Quem bebe sabe que o grão utilizado para fazer o pó faz toda a diferença. Alguns têm tons mais adocicados, outros, mais ácidos, com notas de frutas, sementes e até mesmo chocolate. Mas você já se perguntou qual é o grão mais caro do mundo?

O quilo deste grão de café pode chegar a até R$ 14 mil. E isso tem um motivo surpreendente. Você não vai acreditar na origem deste grão. Se estiver lendo este artigo enquanto bebe ou come algo, sugerimos parar por aqui.

Credo, gente! De onde vem o café mais caro do mundo?

Podemos falar? Você está preparado? Do cocô de um animal!

Vamos te dar um tempo para respirar e assimilar a informação.

Pois é… Este grão de café é conhecido como Kopi Luwak, extraído dos dejetos das civetas, mamíferos asiáticos que vivem em florestas tropicais.

E, por mais escatológico que possa parecer, não há resquícios das fezes do bichinho no produto final. Pelo menos é o que garante uma reportagem publicada pelo Globo Rural.

Conforme apuração do veículo, as civetas se alimentam da polpa do café e as sementes passam intactas por todo o seu sistema digestivo. As enzimas e as bactérias do corpo do bichinho dão ao produto final um sabor frutado e pouco amargo.

E aí, tomaria?

Ainda segundo o Globo Rural, uma xícara do café de Kopi Luwaki pode chegar a 50 libras esterlinas na Inglaterra. Com a cotação atual, seria o equivalente a mais ou menos R$ 317,60.

E, como dissemos acima, o quilo do café pode chegar aos assombrosos R$ 14 mil. Muito dinheiro para um café que vem de cocô de civeta, não é mesmo?

Mas nem todo mundo toma a bebida só pela experiência exótica. Há a ideia de preservar as matas da Indonésia, de onde vêm os bichinhos que dão origem ao grão. Comprando um café, em alguns locais, você ajuda de alguma forma aquele bioma – e, importante ressaltar, as civetas estão em extinção.

Por mais que a ideia seja boa, ainda é alvo de críticas de ONGs como a World Animal Protection. Já que: 1) não há como garantir que o dinheiro vai mesmo para a preservação das matas da Indonésia e 2) segundo a organização não governamental, há vários cativeiros de criação de civetas, o que é crueldade com os bichinhos.