Capes tem maior orçamento dos últimos sete anos: R$ 5,5 bi

Grande parte do recurso será destinada ao pagamento de bolsas de estudo.

O orçamento previsto para os cofres da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) deverá ultrapassar R$ 5,5 bilhões. Este é o maior valor da parta nos últimos sete anos.

Este, de acordo com publicação do site Terra, é o patamar de investimento proposto em 2013 pelo governo federal, ainda sob o comando de Dilma Rousseff (PT).

Os mais de R$ 5 bilhões são apenas a dotação inicial do governo Lula. Espera-se que R$ 4,6 bilhões sejam usados para pagar bolsas de estudo, tanto dentro quanto fora do país.

Além disso, é previsto que as áreas de fomento tenham um investimento de cerca de R$ 123 milhões. E o restante do orçamento da Capes seja utilizado no portal de publicação de periódicos e também em questões administrativas.

Bolsas de estudo

De acordo com a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, em entrevista ao Terra, não houve prioridade nas pautas de educação nos últimos quatro anos. No entanto, a retomada da nova gestão permitiu com que a pasta melhorasse alguns aspectos para os estudantes.

Um deles – talvez o mais urgente, conforme a demanda nas redes sociais e na imprensa – foi o reajuste das bolsas de estudo de pós-graduação, iniciação científica e de formação de professores da educação básica. Este foi o primeiro ajuste no valor desde 2013.

Houve aumento e 40% nas bolsas de Mestrado e Doutorado – de R$ 1.500 para R$ 2.100 e R$ 2.200 para R$ 3.100, respectivamente – e de 27% nas bolsas de Pós-Doutorado – de R$ 4.100 para R$ 5.200.

A Capes também planeja aumentar o número de ofertas de bolsas para o maior já visto até então: 104.705 mil bolsas.

Ciência Sem Fronteiras: quando a Capes tinha mais orçamento

O ano em que a Capes teve mais orçamento foi em 2015: R$ 7,41 bi. O valor se deve ao investimento maciço do governo federal no programa Ciência Sem Fronteiras, que garantia bolsas para que estudantes de ensino superior pudessem fazer parte da formação em universidades de outros países.

Porém, em 2017 o programa começou a decrescer em espaço no planejamento orçamentário. Se em seu ápice teve um aporte de R$ 1 bilhão, naquele ano teve pouco menos de R$ 300 milhões.

Assim, o Ciência Sem Fronteiras foi desaparecendo, até deixar de ser citado na dotação orçamentária – o que aconteceu em 2021.

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