Cariocas enfrentaram calorão de 45ºC às 9 horas da manhã nesta terça-feira (9)
As informações são do Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro.
Ao que parece, quem pensou que em 2024 as altas temperaturas do escaldante 2023 arrefeceriam estava completamente enganado. Em especial os moradores do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do Centro de Operações da Cidade Maravilhosa, nesta terça-feira (9) foram registradas temperaturas na casa dos 45,3ºC nos bairros de Santa Cruz, na zona oeste, e Jardim Botânico, na zona sul.
Em termos comparativos, é possível afirmar que milhões de brasileiros sequer compreendem o que significam 45ºC de sensação térmica, marcação comum no Rio e em regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiro.
Para completar a situação, que já é alarmante o suficiente, esse calorão insuportável foi rastreado às 9h20 da manhã, três horas antes de o sol atingir o seu potencial máximo.
O que é a “sensação térmica”?
O termo “sensação térmica”, muito utilizado por meteorologistas ao anunciarem medições de temperatura, é a importância obtida quando são cruzados dados de temperatura e umidade.
Na maioria das vezes, a sensação térmica é entre 2ºC e 4ºC mais alta que a temperatura ambiente em si por causa do impulso da umidade, que torna a atmosfera “abafada”.
Segundo especialistas, regiões de praia e floresta são especialmente suscetíveis a altas marcações de sensação térmica. Coincidentemente, o Rio de Janeiro é permeado por praias e bolsões de Mata Atlântica ao mesmo tempo, o que justifica as altas temperaturas que já são comuns na cidade.
Para driblar o calor, os especialistas recomendam muita hidratação, uso de protetor solar e térmico, e, na medida do possível, que os moradores de cidades como o Rio de Janeiro se mantenham longe da exposição ao sol nos horários de maior intensidade do calor.
A não observação destas recomendações pode levar a quadros de exaustão térmica, insolação e desidratação. Além disso, a exposição prolongada e desprotegida ao sol pode desencadear o surgimento de doenças graves como o câncer de pele.
* Com informações da EBC – Agência Brasil
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