ONU revela que, até 2050, Santos e Rio de Janeiro serão cobertas pelo mar

No relatório, a Organização revela que algumas cidades com intensa população terão parte do território tomadas pelo mar.

Nesta terça-feira (28), um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por agências especializadas, incluindo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi divulgado com novas orientações acerca da natureza.

O documento destaca uma projeção preocupante para diversas cidades ao redor do globo: até 2050, partes significativas delas estarão submersas devido ao aumento do nível do mar.

Entre as cidades afetadas, incluem-se algumas no Brasil, como Santos e Rio de Janeiro, prometendo impactar consideravelmente a vida de milhares de pessoas até a data prevista pela organização.

A divulgação desse estudo precede a iminente Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28). De acordo com a pesquisa, a elevação das temperaturas provocará um significativo aumento nas inundações costeiras, estimando-se um crescimento de cinco vezes ao longo deste século.

Essa tendência ameaça colocar mais de 70 milhões de pessoas globalmente no caminho da expansão das barreiras aluviais, destacando os desafios urgentes relacionados às mudanças climáticas que devem ser enfrentados.

O estudo publicado pela ONU

Essas mudanças significativas não estão limitadas apenas ao Rio de Janeiro e a Santos. Em São Luís (MA) e Fortaleza (CE), a previsão é de que 50 cm dessas cidades fiquem cobertos pelo aumento das águas em menos de 80 anos.

O Rio de Janeiro enfrenta a expectativa de um aumento de 20 cm no nível do mar até a metade do século, podendo chegar a 48 cm até o ano de 2100.

Ao longo das últimas duas décadas, a elevação do nível do mar desencadeou uma preocupante expansão na extensão das inundações costeiras.

Atualmente, mais de 14 milhões de pessoas em todo o mundo residem em comunidades à beira-mar, enfrentando uma chance anual de 1 em 20 de serem inundadas.

Esse impacto é particularmente pronunciado em regiões de baixa altitude ao longo das costas da América Latina, do Sudeste da Ásia e da África, locais onde a ameaça de inundações permanentes se torna cada vez mais iminente.

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