Celulares com bateria removível podem estar voltando ao comércio; entenda
O possível retorno desse tipo de aparelho deve-se a uma exigência do parlamento europeu que impôs que as suas baterias sejam facilmente removíveis e substituíveis.
Uma exigência peculiar do Parlamento Europeu pode trazer de volta os famosos celulares com bateria removível, bastante populares nos meados dos anos 2010.
O órgão legislativo da UE lançou uma proposta regulamentar que inclui a seguinte observação: “as baterias portáteis incorporadas em aparelhos devem ser facilmente removíveis e substituíveis”.
Os objetivos da iniciativa
Por mais que possa soar estranha a imposição, o objetivo principal dessa exigência é dar mais controle e praticidade aos consumidores.
Além disso, a medida visa incentivar a sustentabilidade ao permitir que as baterias sejam facilmente substituídas, sem a necessidade de contratar um serviço técnico especializado.
A menos que você seja um adolescente, então provavelmente acompanhou a evolução dos smartphones, que foram de aparelhos com poucas funcionalidades a um dispositivo completo e essencial na vida moderna.
Neste sentido, os modelos de bateria removível dominavam o mercado, até que as fabricantes abandonaram gradualmente essa característica para tornar os dispositivos mais finos e resistentes à água e à poeira.
As discussões sobre o tema não são recentes, sendo que, em setembro de 2022, as autoridades europeias já haviam chegado a um acordo, visando avançar nas negociações para a volta das baterias removíveis.
Recentemente, em uma votação realizada no Parlamento Europeu no dia 14 de junho, a mudança foi finalmente aprovada.
O que muda?
Ainda há um caminho a percorrer até que os aparelhos com bateria removível estejam de volta às prateleiras europeias.
Agora, é preciso que haja uma votação final, garantindo que a medida entre em vigor nos próximos três anos e meio.
Vale destacar que a última votação teve um resultado animador, com 587 votos a favor, apenas 9 contra e 20 abstenções.
Caso a medida seja aprovada, todos os aparelhos vendidos em território europeu precisarão obedecer à nova regra.
A única questão restante é saber como as fabricantes vão se adaptar à essa nova realidade e se o modelo será distribuído para outras partes do mundo, além do território europeu.
A certeza é que essa decisão vai impactar o design e a engenharia dos dispositivos, forçando a marca a repensar seus modelos.
A possibilidade de ter de volta os aparelhos nostálgicos agrada muitas pessoas, principalmente levando em conta os benefícios ambientais e a praticidade adquirida.
Resta esperar o retorno da votação final, que ainda não possui data, para saber qual será o futuro da tecnologia no continente europeu.
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