China continua firme nas sanções relacionadas à covid-19

O governo da China continua defendendo a política estipulada de “covid zero” e a adoção de medidas restritivas, como a ideia de um confinamento direcionado, testagem em massa e fechamento de fronteiras.

Nesse sentido, a China decidiu, de fato, punir várias pessoas que não respeitaram todas as regras que foram estipuladas pelo governo para evitar qualquer chance de propagação do vírus da covid-19.

Em vista disso, o número de contaminações está continuando a subir, conforme apontam os dados oficiais divulgados no dia 26 de maio de 2022. Ao que tudo indica, parece que, desde o início do mês de abril, aproximadamente 1.600 pessoas foram contaminadas na capital Chinesa. Desse modo, a prefeitura acabou anunciando o afastamento de Yu Luming, responsável pelo setor de saúde, que é alvo de investigação por “violações graves da disciplina e da lei”, de acordo com a agência oficial Nova China.

Além disso, existem outros três distritos que também estão sofrendo sanções, envolvendo dois grandes focos de propagação recentes, de acordo com o jornal Global Times. Inclusive, um deles estava relacionado à empresa China Railway Corporation, que, aparentemente, autorizou a saída de funcionários que trabalhavam em uma área restrita de controle e prevenção do vírus SARS-CoV-2.

Destarte, em Xangai, pelo menos 15 oficiais foram punidos pela resposta que o governo acabou considerando “insuficiente e caótica” durante a onda de contaminação que foi provocada pela variante Ômicron. E, por fim, a mídia local chegou até questionar se Li Qiang, secretário do Partido Comunista da cidade, continuaria ocupando seu cargo.